O PAPEL DA CIÊNCIA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Palabras clave:
Ensino Híbrido, Ensino Remoto, Formação docenteResumen
O advento da pandemia da covid 19, no ano de 2020 trouxe à tona uma nova realidade para a educação brasileira, sobretudo para a educação pública. Haja vista que os riscos colocados no mundo pelo vírus SarsCov2 levou a emergência de adoção de novas alternativas para a educação, neste contexto devemos considerar o ensino remoto emergencial como adequado diante da impossibilidade de aulas presenciais. O objetivo deste trabalho é expor as atividades didáticas pedagógicas desenvolvidas no contexto da pandemia pelos acadêmicos do Programa Residência Pedagógica, favorecendo, desde já, que experimente este novo modelo de ensino emergencial, tanto como estudantes e acompanhando e auxiliando o professor supervisor na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, fixada no município de Campo Grande-MS. A metodologia utilizada pelos residentes foi a observação e participação na elaboração de algumas atividades para as aulas. No ensino remoto os professores e nós residentes desenvolvemos um trabalho muito intenso, com aulas de maneira virtual, disponibilização de atividades no Google Classroom, e ainda na preparação de atividades impressas para quem não dispõe de acesso à internet. Ademais, foram realizadas a atividade conhecida como “busca ativa”, onde os professores se dedicam a observar e estimular o desempenho de cada estudante, a fim de que estes não percam vínculo com a escola. Os resultados obtidos através do programa são enriquecedores para a formação de nós, futuros docentes, principalmente ao nos defrontarmos com a necessidade de nos atualizarmos em relação ao uso de tecnologias para ministrar aulas, que se mostra como tendência (ensino híbrido). Portanto, cabe ao professor, neste período de ensino retorno, reinventar-se, transformando-se e adequando-se ao novo modelo, sem que isto interfira na qualidade. Sendo assim, as aulas de Geografia devem visar manter o foco em uma aprendizagem que desenvolva o pensamento espacial, estimulando o raciocínio geográfico do aluno e qual é o seu lugar no mundo enquanto ser social e cultural. Neste sentido, a participação no Residência Pedagógica nos leva a grandes reflexões sobre a realidade educacional brasileira. Entretanto, agora, o maior desafio será o retorno às salas de aula, que deverá inicialmente ser de forma híbrida, a fim de promover uma melhor adaptação e garantir a segurança de todos. Considerando que a pandemia evidenciou as diferenças de aprendizagem. Para tanto, organizar os conteúdos de acordo com a realidade local facilitaria o aprendizado e a interação com a comunidade, além de desenvolver as capacidades individuais de cada aluno. Contudo, para isso se fazer possível, é necessário o apoio incondicional da família e da escola neste processo. É fundamental reforçar que a convivência social é parte indispensável na formação sociocultural do estudante, e que somente nas aulas presencias é possível alcançar a integralidade na formação do estudante. Conclui-se que o programa Residência Pedagógica é essencial a formação docente, haja vista que oferece experiências indispensáveis para que possamos realizar contribuições e agregar bagagem, em um processo recíproco e rico de vivências entre os residentes, preceptor, docente orientador e estudantes.
Citas
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