CORPOS EM PULSÃO: UMA EXPERIÊNCIA NA ARTE EDUCAÇÃO
Resumo
Este presente relato visa discutir sobre inquietações que encontramos a partir da disciplina de arte na escola ministrada por meio do Estágio Supervisionado I da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Unidade Campo Grande. Fazendo uma análise aos corpos brasileiros pulsantes, que estão petrificados nas cadeiras escolares. O estágio foi realizado na Escola Estadual Sebastião Santana de Oliveira, com os 4° e 5° anos do Ensino fundamental I. Por meio de material bibliográfico, diário de campo e reflexões acerca do ensino de arte nas escolas consideramos a importância de dar voz aos corpos pulsantes dos alunos, promovendo a prática corporal como experiência produtora do conhecimento e as dificuldades da arte-educação em lidar com novas propostas. A partir da experiência pudemos notar o quão o trabalho é árduo no sentido de desconstrução das hierarquias aluno/professor na construção de saberes outros que possam ser igualmente compartilhados. Por meio de teóricos como Jorge Bondia; Graziela Rodrigues; Kátia Kasper; Gabriela Salvador e outros, nos debruçamos em compreender a sensibilidade que se busca nas aulas de arte e a rígida disciplina escolar clássica que visa manter os corpos dos estudantes calados e sentados por horas aula em uma cadeira. Pela experiência notamos o ensino genérico, voltado para marcos históricos da arte e se esquecendo de motivar a construção de novos saberes.