O FANTOCHE COMO RECURSO NA INCLUSÃO DE UMA ALUNA COM SÍNDROME DE WILLIAMS-BEUREN E AUTISMO
Resumo
O presente relato tem por finalidade compartilhar experiências inclusivas envolvendo uma aluna diagnosticada com síndrome de Williams-Beuren e autismo, matriculada em uma escola do campo no município de Glória de Dourados/MS. Crianças com Síndrome de Williams são interativas, desenvolvem a oralidade e são consideradas pessoas que apresentam boas relações sociais. Mas, nesse caso específico, houve a presença do Autismo, culminando em comprometimentos como: atraso psicomotor e na fala e sensibilidades auditiva e tátil, dificultando o interesse pela socialização e pelas atividades escolares. Assim, apresentamos como objetivo destacar o papel do lúdico no processo de ensino-aprendizagem escolar a partir do desenvolvimento pedagógico incluindo fantoches como recurso para mediação do conhecimento. O lúdico proporcionou para a estudante momentos de alegria, de autoconhecimento, além de ter contribuído para melhorar o reflexo e respostas aos estímulos durante as atividades. Procuramos abordar questões que nortearam o desenvolvimento do trabalho refletindo sobre o papel do/a professor/a como mediador/a do conhecimento diante de alunos especiais autistas e o uso de fantoches como recursos pedagógicos da inclusão na educação infantil. A escola é um lugar que deve ser preparada para responder as necessidades de aprendizagem dos educandos, portanto, dela deve partir o interesse de repensar o educar considerando as particularidades e respeitando as diferenças, proporcionando realidades inclusivas.