AS CORES DO ENSINO: DAS FRONTEIRAS DO PAPEL ÀS PAREDES DO CORPO
Resumo
Esta pesquisa se desenvolveu na experiência dentro disciplina de Estagio Curricular Supervisionado II no curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – Teatro e Dança – levando em contexto um ensino escolar cartesiano, onde as dos alunos não são levadas como possíveis conteúdos para desenvolvimentos de praticas dentro da sala de aula em decorrência da escola que “assume o papel de disciplinadora do tempo e das condutas, uma rede completa e complexa que se traduz em uma organização das rotinas imperceptíveis e à qual devem se habituar todos os atores: diretores, professores, inspetores, alunos, etc.” (ARRIADA; NOGUEIRA; VAHL; 2012, p.41). Buscando desenvolver as praticas ligada ao ensino, reflexão e criação, utilizo de teóricos como Salvador (2001) Duarte Jr (2010) Larossa (2002) Bevilaqua (2012) Salles (1998) Strazzacappa(2006), 2006Para abordar o desenvolvimento dos caminhos que percorro durante período de estagio. São cores vibrantes em lugares que buscam a opacidade, então nesse confronto entre aluno-instituição, confundem-se os corpos, muitas vezes, em uma guerra de poderes, ao invés de confraternizar em busca de comungar com outrem. Quais são as cores do ensino de forma que os corpos que dançam em uma escola que não se movimenta percorrem na busca de atravessar as fronteiras do papel, e transpassar seus conteúdos sobre a parede dos corpos.