O(S) DESAFIO(S) DA ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo principal discutir o trabalho realizado pelo  pedagogo junto a Política Pública do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) com foco em sua atuação enquanto coordenador e técnico do SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) do município de Dourados-MS. Realizamos uma pesquisa qualitativa, com levantamento bibliográfico, observação da rotina de trabalho e entrevistas com todos os colaborados e não só com o pedagogo, no intuito de analisar a visão que os colegas têm deste profissional que está sempre atrelado a Educação, limitando suas funções exclusivamente ao ambiente escolar e/ou demais órgãos que compõe esta outra política pública. Ambiente este, muitas vezes estereotipado, dando ao professor/pedagogo das series iniciais do Ensino Fundamental e principalmente da Educação Infantil a rotulação de “tia” como adjetivo substituto para “mãe”. Além disso, considerou-se também a visão que o próprio pedagogo tem de suas atribuições na assistência, para que não seja feito uma extensão da escola para o CRAS, misturando os papeis e desenvolvendo atividades que não estão contempladas das atribuições do técnico de referência do SCFV, nem tão pouco nas funções de coordenador destes lugares vinculados a política pública de assistência social