O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: EXPERIÊNCIA NA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA _ TEKO ARANDU

Autores

  • Maria Aparecida Mendes de OLIVEIRA
  • Heiracles Mariano Dias BATISTA

Resumo

Este relato é resultado da experiência no componente curricular Estágio Supervisionado em Matemática. Trata-se de uma reflexão a respeito do papel do estágio na formação inicial desenvolvida no curso de licenciatura intercultural Indígena – Teko Arandu. Esta licenciatura habilita professores indígenas Guarani e Kaiowá, para aturarem nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A Matemática constitui-se numa das áreas de habilitação deste curso. A maioria dos alunos já trazem para esta formação experiências de atuação profissional como professores em suas comunidades em modalidade de ensino diferente da que objetiva o curso, neste contexto qual o papel do estágio na sua formação? Como e onde este estágio é realizado considerando o contexto das áreas indígenas? Como se dá o acompanhamento deste estágio, por parte da universidade, considerando a organização do curso? Quais experiências os alunos vivenciam neste momento de sua formação? São algumas questões que permeiam esta reflexão. Normalmente estes estágios são realizados no ensino regular. Ora nas escolas indígenas, onde poucos professores que atuam são indígenas. Ora em escolas não indígenas, na cidade, para onde as crianças indígenas se deslocam para continuar seus estudos. Estes alunos se deparam com diferentes configurações do campo de estágio. Importa destacar que nos deparamos com uma configuração de estágio diferente, não só por tratar de contexto cultural das escolas indígenas, mas também do Estágio Supervisionado desenvolvido na pedagogia da alternância, visto que esta é a perspectiva teórica e organizacional em que o curso se alicerça. Verifica-se que regulamento de estágio, bem como os referenciais curriculares para a formação de professores indígenas apontam diferentes possibilidade para esta etapa de formação, que incluem experiências educacionais não escolares. Os relatos dos alunos durante seminários da disciplina, mostram as expectativas, desafios para atuarem em uma escola com uma organização não indígena, bem como as aprendizagens desenvolvidas.

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Publicado

2017-11-20

Como Citar

OLIVEIRA, M. A. M. de, & BATISTA, H. M. D. (2017). O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: EXPERIÊNCIA NA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA _ TEKO ARANDU. ANAIS DO SEMINÁRIO FORMAÇÃO DOCENTE: INTERSECÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA, 1(01), p. 569. Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/seminarioformacaodocente/article/view/4141

Edição

Seção

Eixo 4. Experiências e Práticas no Estágio Supervisionado