MITOS E MÍDIAS: EPISTEMOLOGIAS, (IN)VISIBILIDADES, CAMINHOS DE INTERSEÇÕES, LIBERTANDO SENTIDOS EDUCACIONAIS
Resumo
O objetivo deste trabalho é refletir sobre os contextos sociais, políticos e ancestrais imbuídos na crença do mito, problematizando a contemporaneidade por meio da descrição, do papel da mídia como libertadora ou aprisionadora da consciência humana. Nesse sentido, aproxima-se criticamente o diálogo educacional, colaborando com os valores humanitários e ecológicos, em vias da desconstrução do preconceito étnico e das diferenças humanas. A proposta epistemológica de comparar os saberes do mito e do conhecimento científico, ressignificando valores históricos e práxis educacionais. O conhecimento da mídia fílmica e musical oculta-se pela invisibilidade de uma proposta curricular diferenciada, provocando interseções humanas, plurais, singularidades, próprias do viver cultural dos abya yala (indígenas) e dos afrodescendentes. Ao ressignificar valores humanitários por meio do mito, da poesia e do filme, pretende-se despertar para as realidades de exclusão em relação ao exercício da cidadania, retomando valores éticos. A demonstração crítica de enxergar outros caminhos para a des(construção) da ciência, aprendendo o olhar de alteridade diante das diversidades/desigualdades sociais e educacionais. Neste sentido o trabalho fundamenta-se no olhar fenomenológico, pois teoria/ metodologia tem sentido no sagrado: “O sagrado é um tempo de criação e emergência. Enredado nos espaços e tempos do se fazer humano. Não haverá espaços e tempos fechados, terminais”. (Passos, 2010).