AS LITERATURAS AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Resumo
O presente trabalho visa contribuir para as reflexões sobre as mudanças educacionais promovidas pela reforma do Ensino Médio, que retiram a obrigatoriedade da Lei 11.645/08, principalmente no que tange ao ensino das culturas afro-brasileira, africanas e indígenas. A perspectiva que adotamos é a dos estudos decoloniais, quando pensamos as relações que permeiam e condicionam certos fazeres, nesse caso, os conceitos de colonialidade, interculturalidade, multiculturalismo são necessários, a fim de compreender a pertinência e urgência da citada Lei, e o que representa sua não obrigatoriedade. Ainda dialogaremos com os estudos culturais, com o recorte nas questões de identidades culturais, memória, religiosidade, presentes nas literaturas produzidas pelas diferentes culturas. Nesse sentido, o processo em construção e interrompido, visava a busca por igualdade e equidade de tratamento na escola, ao se considerar a diversidade cultural. O estudo das literaturas produzidas pelas diferentes culturas no Brasil são condições necessárias para a valorização de epistemologias diferentes. Estas reflexões são parte de estudos sobre as literaturas do Sul, pensadas a partir dos pressupostos teóricos da ecologia de saberes. A partir dessas ponderações pensamos contribuir para a necessária resistência daqueles que compreendem estas temáticas como necessárias e urgentes, frente ao modelo educacional conservador que se desenha com as reformas que se seguem pós golpe 2016.Downloads
Publicado
2018-06-01
Como Citar
MENDES, A. C. D. (2018). AS LITERATURAS AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO. ANAIS DO SEMINÁRIO FORMAÇÃO DOCENTE: INTERSECÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA, 2(2). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/seminarioformacaodocente/article/view/4796
Edição
Seção
Eixo 6. Trabalho Docente