A LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS: CONTRIBUIÇÕES PARA AS CRIANÇAS E PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORAS EM TEMPOS DE PANDEMIA

Autores

  • Izabel Ferreira Santana UEMS
  • Karine Feitosa de Macedo UEMS
  • Giana Amaral Yamin UEMS

Palavras-chave:

artes visuais, estágio supervisionado na educação infantil, residência pedagógica

Resumo

Em virtude da crise sanitária provocada pela pandemia Covid-19, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul desenvolve o ensino no formato remoto e orientou-nos à adequação das atividades do Estágio Obrigatório na Educação Infantil e do Projeto Residência Pedagógica. Este trabalho socializa a experiência desenvolvida com duas crianças pré-escolares que estudam uma escola municipal de Dourados (MS), no ano de 2021. Ressaltamos que a etapa da Educação Infantil exige um currículo centrado em interações e brincadeiras que assegure às crianças seus direitos de aprendizagem, o que não ocorre no formato remoto, por isso definimos como objetivos construir vínculos com as crianças para amenizarmos o isolamento social e refletirmos os caminhos da docência, com apoio em estudiosos que orientam o trabalho com a linguagem da arte, como, por apontá-la como processo contínuo/cotidiano que abarca pesquisa, conquista de autoconfiança e coragem da descoberta. A arte é um processo reflexivo com significado que envolve linguagens e a ação de desenhar resulta do pensamento da criança protagonista. Como metodologia, propusemos às crianças, via Google MEET, contações de histórias e leituras, e, posteriormente, enviamos para suas casas propostas que favoreceram a experimentação com linhas, formas, riscantes, suportes, cores e texturas. As crianças foram acompanhadas por nós, no formato síncrono, e ora realizaram as experiências com as famílias. Como professoras em formação, conseguimos viver e pensar o cotidiano na Educação Infantil. As reflexões, em diálogo com as teorias pedagógicas, ressignificaram as práticas e nos fizeram pensar. As crianças apreciaram os encontros, falaram sobre a rotina na pandemia, envolveram-se com as histórias e atuaram como cientistas nas produções visuais. Desconstruíram estereótipos, pois os adultos valorizavam um “produto bonito”. Comprovamos que o “rabisco” é repleto de linguagem e é parte de um processo a ser valorizado, pois tem significado para quem cria. Da mesma forma, observamos estreita ligação entre as linguagens oral, corporal, música e a arte. Um menino, ao desenhar, planeja, revê e transforma as linhas em histórias nem sempre com significado linear. As crianças experimentarem suportes (isopor, papelão, madeira e papeis variados), descobriram riscantes (canetas, carbono, carvão, giz de lousa e urucum), criaram com elementos da natureza e tintas naturais.

Referências

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Publicado

2021-12-02

Como Citar

Ferreira Santana, I., Feitosa de Macedo, K., & Amaral Yamin, G. (2021). A LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS: CONTRIBUIÇÕES PARA AS CRIANÇAS E PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORAS EM TEMPOS DE PANDEMIA. ANAIS DO EGRAD, 7(10). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/8190

Edição

Seção

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

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