O DIÁLOGO ENTRE “A ANCESTRALIDADE E A MEMÓRIA DOS VELHOS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DANIEL MUNDURUKU E MIA COUTO” COM AS TEORIAS DA LINGUAGEM
Abstract
Este artigo articula as reflexões debatidas na disciplina Teorias da Linguagem com o pré-projeto de dissertação de mestrado, A ancestralidade e a memória dos velhos: um estudo comparativo entre Daniel Munduruku e Mia Couto, construindo-se a partir daí suas inter-relações. A sociedade moderna capitalista, principalmente as formadas pelas ex-colônias do império lusitano, Brasil e Moçambique. Elas advêm de um legado marcado pelo apagamento de seus traços ancestrais que deveriam fazer parte de suas histórias oficiais, haja vista serem países moldados pelas memórias dos mais velhos. Porém, dentro de determinadas culturas como a indígena e a africana, tornam-se verdadeiras memória vivas, sendo as fontes de transmissão dos saberes desses povos. A partir disso, surgiu a ideia de construir, por meio do método da Literatura Comparada, o estudo da temática da ancestralidade e da rememoração dos velhos nas obras Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória (2005) e O Karaíba: uma história do pré-Brasil (2010), de Daniel Munduruku, além do conto Nas águas do tempo (1994), de Mia Couto. De forma, a explorar e explanar as relações interdisciplinares entre ancestralidade, memória, valorização da identidade, cultura e mito. Por meio dos estudos de Bosi (1994); Machado e Pageaux (1998); Wilson e Juliana (2015), entre outros. Logo, obtém-se, que ao delimitar os estudos dentro dessas obras Munduruku e Couto estabelecem os mais velhos como os responsáveis pela transmissão das reminiscências para as futuras gerações.
Palavras-chave: Ancestralidade. Memórias dos Velhos. Diálogo. Sociedade Moderna. Teorias da Linguagem.
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