O USO DO ROLE-PLAY NO ENSINO EM SAÚDE: POTENCIALIDADES E DESAFIOS

Resumo

A educação em saúde é influenciada pelos avanços tecnológicos. A velocidade da informação, juntamente com o progresso do conhecimento, exige metodologias de ensino inovadoras que acompanham esta evolução e proporcionam aos estudantes uma formação crítica e criativa, afastando-se dos métodos ligados à repetição e memorização. As metodologias ativas de ensino e aprendizagem são configuradas como uma possibilidade de mudar este paradigma, pois se baseiam na mudança do papel do educador para o do estudante, assumindo uma dinâmica de trabalho aberta, coletiva, integradora e mediadora. Os estudantes se encarregam de seu próprio processo de aprendizagem sobre a realidade com base em sua experiência e interpretação do mundo ao seu redor, aproximando assim sua educação e expectativas do contexto. O role-play como método de ensino conquistou espaço nas universidades tornando-se comum em cursos de saúde de graduação. Pode ser definida como uma situação ou lugar criado para permitir que um grupo de pessoas experimente a representação de um evento real, com o propósito de praticar, aprender, avaliar ou compreender sistemas ou ações humanas. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar potencialidades e desafios do uso do role-play no ensino em saúde. As bases de dados utilizadas para a seleção dos artigos foram Scielo e Google Scholar, e a amostra resumiu-se a 9 artigos que abordaram os temas relacionados ao ensino em saúde com a estratégia educativa role-play. As questões norteadoras da análise foram embasadas nos tópicos associados aos níveis acadêmicos, áreas de educação em ciências da saúde e estratégias de ensino e aprendizagem. Conclui-se, que os resultados dos alunos são muito satisfatórios em termos do grau de desenvolvimento das competências da disciplina, bem como da aprendizagem de seu conteúdo.