EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MULHERES NO TRABALHO PROSTITUCIONAL: VIVÊNCIAS NO CONTEXTO DAS AULAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA.

Autores

  • Amanda Maria Miguel Bortuluzi UEMS
  • Flaviany Aparecida Piccoli Fontoura

Palavras-chave:

Educação em saúde, Infecções Sexualmente Transmissíveis, Enfermagem

Resumo

Devido à sua alta prevalência e morbidade, as infecções sexualmente transmissíveis (IST) continuam sendo uma prioridade global de saúde pública. Nesse contexto, a educação em saúde é uma importante ferramenta para instruir a população sobre práticas saudáveis, pois visam reconhecer determinados comportamentos necessários para prevenir ou reduzir problemas de saúde. Este trabalho tem como objetivo descrever a experiência de uma acadêmica do curso Enfermagem quanto à realização da prática de educação em saúde após a aplicação de testes rápidos para mulheres no trabalho prostitucional no Município de Dourados-MS. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, durante a aula prática da Disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva, no mês de outubro de 2021. Foi realizado um encontro onde os conteúdos abordados foram: orientações sobre a prática segura de sexo (com penetração e sexo oral), formas de contaminação e reinfecção, cuidado com as secreções, importância de testes rápidos com regularidade, sinais e sintomas das IST e HIV/AIDS e, principalmente, a necessidade de vínculo com uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Educar o público sobre questões de saúde é uma parte significativa do trabalho de um profissional de saúde, especialmente se forem desejados resultados positivos e duradouros. Como consequência dessa experiência foi possível reconhecer a importância da construção das concepções de educação em saúde para uma futura enfermeira, permitindo o desenvolvimento do papel social na promoção de saúde, prevenção e tratamento de doenças, bem como enfatizar a importância da responsabilização pelo próprio cuidado.

 

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Publicado

12/12/2022