FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM ÓRTESES E PRÓTESES: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DA ESCOLA TÉCNICA DO SUS

Autores

  • Arthur Duarte Fantesia Costa Cruz Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser
  • Denise Fortes Escola Técnica do SUS Profa. Ena de Araújo Galvão.
  • Débora Sodré Gonçalves Carneiro Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser.
  • André Vinicius Batista de Assis Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser.
  • Inara Pereira da Cunha Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser.

Palavras-chave:

Educação, Capacitação Profissional, Prática Profissional, Saúde Pública, Sistema Único de Saúde

Resumo

Introdução: Um dos papéis do Sistema Único de Saúde (SUS) é a formação de trabalhadores e profissionais inseridos nos serviços públicos de saúde. Nesse sentido, as Escolas Técnicas do “SUS” tomam lugar de destaque nesse processo de formação. Em Mato Grosso do Sul a Escola Técnica do SUS Prof.ª “Ena de Araújo Galvão” (ETSUS/MS), desenvolveu junto a parceiros, como Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Fundação Oswaldo Cruz e o Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica da APAE de Campo Grande (CER-APAE) o curso de Técnico em Órtese e Prótese. Objetivos: Relatar as experiências do processo de formação e condução do curso de técnico em órtese e prótese. Metodologia: Por meio do projeto pedagógico, foi realizado a descrição da estrutura do curso, a matriz curricular, a carga horária, as metodologias adotadas. Informações sobre o corpo docente e dos egressos foram obtidas pelos registros da coordenação do curso. Resultados:  Observou-se que o ensino híbrido foi adotado neste curso, o qual conteve 1.200 horas de carga horária total, divididas em aulas teórico-práticas presenciais (528 horas) e na modalidade de Ensino a Distância pela plataforma Moodle (240 horas), totalizando 768 horas; e as atividades práticas (432 horas) foram realizadas no CER-APAE. A formação de técnico em órtese e prótese, ofertado pela ETSUS/MS, foi a primeira experiência de formação na modalidade híbrida da instituição. Do total de 17 alunos, a maioria eram do sexo feminino (76,47%), a média e o desvio padrão de idade ficou em 32,5±7 anos e somente 3 alunos não possuíam ensino superior completo. De modo geral, foi exitosa a experiência, pois proporcionou a formação de trabalhadores inseridos no SUS, que atuavam sem a devida qualificação, fortalecendo o serviço de reabilitação protética no estado de MS.

Downloads

Publicado

12/12/2022

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)