ACHADO DE TUMOR COLORRETAL EM PREPARO DE RECONSTRUÇÃO DE TR NSITO: UM RELATO DE CASO

Autores/as

  • Anne Beatriz Figueiredo Chiminacio Universidade Federal da Grande Dourados
  • Giovana Geraldini Chermont Universidade Federal da Grande Dourados
  • Paulo Alves Bezerra Universidade Federal da Grande Dourados

Palabras clave:

Adenocarcinoma, cirurgia colorretal, colectomia

Resumen

Introdução: O adenocarcinoma é a neoplasia maligna mais frequente do trato gastrointestinal, com maior incidência em homens acima dos 60 anos, e importante causa de morbidade e mortalidade. A sintomatologia inclui: dor abdominal, vômitos, perda de peso, hemorragia e, obstrução intestinal. Os métodos diagnósticos preconizados são a tomografia computadorizada de abdome, a cinerradiografia e endoscopia. O tratamento é cirúrgico, com colectomia parcial ou total. Objetivo: Relatar o caso de um paciente portador de um adenocarcinoma colônico sangrante. Descrição do caso: Paciente, maculino, 74 anos, previamente hipertenso e DM2 sem tratamento, procurou atendimento em HU-UFGD para reconstrução de trânsito intestinal. Concomitantemente apresentava uma fístula colônica, abaixo de colostomia em alça. Nos exames laboratoriais pré-operatórios (13/01/24) indicaram anemia ferropriva, CEA 3,11 e CA125 4,74. Na colonoscopia (12/01/24) foi encontrado tumor vegetante ulcerado estenosante, intransponível ao videocolonoscópio, rígido, friável, facilmente sangrante a cerca de 10 cm da boca proximal de colostomia em alça e a cerca de 22 cm da borda anal, associado à úlcera crônica em atividade, medindo cerca de 1,5 cm, borda regular e fundo recoberto por fibrina a cerca de 5,0 cm da boca proximal da colostomia em alça. Confirmado por biópsia o adenocarcinoma, foi visualizado intraoperatório, em área de fístula sem sinais de metástase. Optou-se pela realização de colectomia parcial com anastomose mecânica transverso-retal término-lateral. Paciente evoluiu sem maiores intercorrências, recebendo alta no quinto dia pós-operatório. Discussão: Dentre as causas de anemia ferropriva, as neoplasias do trato gastrointestinal são os principais fatores a serem investigados. No intestino delgado, é incomum a presença de tumorações benignas ou malignas. Já no intestino grosso, os adenocarcinomas são frequentes. O tratamento nesses casos é ressecção cirúrgica. No caso apresentado, todas as condutas tomadas foram conforme as diretrizes vigentes. Conclusão: O caso discutido e as publicações analisadas destacam a terapia de uma condição complexa. Por se desenvolver insidiosamente e ter diagnóstico tardio, é fundamental a triagem de pacientes de grupos de risco com colonoscopia e investigação dos sintomas relacionados, como anemia. 

Biografía del autor/a

Anne Beatriz Figueiredo Chiminacio, Universidade Federal da Grande Dourados

Autor, discente de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Giovana Geraldini Chermont, Universidade Federal da Grande Dourados

Coautor, discente de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Paulo Alves Bezerra, Universidade Federal da Grande Dourados

Orientador, professor do curso de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Citas

SANTOS, Pedro et al. Adenocarcinoma do intestino delgado–revisão a propósito de um caso clínico. Medicina Interna, v. 19, n. 4, p. 183-189, 2012.]

ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; KUMAR, V. Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed., Elsevier/Medicina Nacionais, Rio de Janeiro, 2010.

VERRI, Letícia Ettore et al. Colectomia parcial em transição de cólon transverso e descendente com anastomose primária término-terminal como conduta em tumor de cólon esquerdo. Caminhos da Clínica, v. 1, n. 01, 2022.

Publicado

2024-07-25

Cómo citar

Chiminacio, A. B. F., Chermont, G. G., & Bezerra, P. A. (2024). ACHADO DE TUMOR COLORRETAL EM PREPARO DE RECONSTRUÇÃO DE TR NSITO: UM RELATO DE CASO. ANAIS DO III JORMED, 1. Recuperado a partir de https://anaisonline.uems.br/index.php/jormed/article/view/9725

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