A INTENSIFICAÇÃO DO GOLIMUMABE NO TRATAMENTO DA RETOCOLITE ULCERATIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Palavras-chave:
Retocolite Ulcerativa, TTratamento Farmacológico, Doenças Inflamatórias IntestinaisResumo
Introdução: A Retocolite Ulcerativa é classificada como uma doença inflamatória intestinal crônica a qual se caracteriza por um processo inflamatório recorrente que acomete principalmente a camada mucosa do cólon e o reto. A terapia imunobiológica é o tratamento indicado para aqueles que não apresentaram resposta satisfatória ao uso de corticóide e imunossupressores, de modo que, o Golimumabe, um anti-TNF-Alfa, tornou-se uma alternativa para a remissão e manutenção da remissão dos pacientes. Objetivo: Demonstrar através de uma revisão de literatura a eficácia da intensificação do golimumabe no tratamento da retocolite ulcerativa. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada através das bases eletrônicas, LILACS, MEDLINE e SciELO, por meio do portal regional da biblioteca virtual em saúde (BVS), com os descritores Retocolite ulcerativa, ulcerative colitis e Golimumab, e os operadores booleanos OR e AND. Como critério de inclusão: filtrados como ensaio clínico dos últimos cinco (5) anos, que possuíam acesso gratuito ao texto completo, nos idiomas inglês e português. Após aplicação dos filtros, foram encontrados 23 artigos na MEDLINE, 0 na LILACS e 0 na SciELO, dos quais 2 foram selecionados. Discussão: Em 2013, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou o tratamento para Retocolite Ulcerativa (RU) grave e moderada com golimumabe realizado em duas etapas: dose de indução e doses de manutenção. Indivíduos com menos de 80 kg recebiam doses de manutenção de 50 mg e os com mais de 80 kg, doses de 100 mg. Todavia, o ensaio clínico PURSUIT-M demonstrou que pacientes com peso corporal <80 kg que não responderam ao tratamento de indução se beneficiaram da otimização da dose de manutenção de 100 mg, ao invés de 50 mg, a partir da 6ª semana. Além disso, em aproximadamente 40% dos pacientes que tratam RU com golimumabe, há perda de resposta, de modo que um estudo realizado com 47 pacientes que perderam a resposta ao golimumabe mostrou que a intensificação terapêutica com o mesmo medicamento alcançou 50% de efetividade, tendo os pacientes recuperado a resposta após o processo. Conclusão: A intensificação do golimumabe para 100mg mostrou-se eficaz em pacientes que apresentavam perda ou ausência de resposta.
Referências
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