POTENCIAL DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DO FUNGO Sclerotinia sclerotiorum CAUSADOR DE DOENÇAS EM HORTALIÇAS

Autores

  • marcelo sousa barbosa Universidade Estadual De Mato Grosso Do Sul/Unidade Universitaria De Cassilândia

Resumo

 

O fungo Sclerotinia sclerotiorum, causador da doença chamada popularmente de mofo-branco acomete mais de 400 espécies de plantas, sendo muitas delas de valor comercial. Sabendo-se que o controle dessa doença é feito com fungicidas, que interferem na qualidade do produto, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar o potencial da própolis no combate ao fungo, obtendo assim um produto isento de agrotóxicos. A atividade antimicrobiana do extrato etanólico de própolis (EEP) foi determinada através do desenvolvimento do fungo em meio de cultura acrescido da referida substância, conforme os seguintes tratamentos: 1) 0 mL de EEP/L de água destilada (testemunha); 2) 0 mL de EEP/L de água destilada + fungicida; 3) 4 mL de EEP/L de água destilada; 4) 8 mL de EEP/L de água destilada; 5) 16 mL de EEP/L de água destilada e 6) 32 mL de EEP/L de água destilada. Os meios de cultura com o fungo e as diferentes concentrações de própolis foram mantidos em BOD a 25 ºC, com fotoperíodo de 12 horas. A própolis na concentração de 32 mL/L apresentou maior capacidade inibitória do fungo, diferindo estatisticamente dos demais tratamentos com própolis e se aproximando dos resultados obtidos com o fungicida. O resultado obtido demonstrou que a própolis pode ser usada como alternativa ao controle do fungo em substituição aos fungicidas usados.

 

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Publicado

2015-10-27

Como Citar

barbosa, marcelo sousa. (2015). POTENCIAL DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DO FUNGO Sclerotinia sclerotiorum CAUSADOR DE DOENÇAS EM HORTALIÇAS. ANAIS DO ENIC, 1(4). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1839

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS