ANÁLISE DO CONSUMO DE VEGETAIS POR ALUNOS DA CIDADE DE IVINHEMA, E A DISPONIBILIDADE NO COMÉRCIO LOCAL

Autores

  • Maíra dos Santos UEMS
  • Marcia de Souza Silva UEMS
  • Daiane Francine Meinerz UEMS

Palavras-chave:

Vegetais, Alimentação, Obesidade

Resumo

Atualmente a população adolescente tem passado por transformações em seus hábitos alimentares que tem diminuído o consumo de alimentos saudaveis ao passo que tem aumentado consideravelmente o de alimentos ricos em gorduras e açúcares. Este fenômeno, denominado transição nutricional, tem como consequência a ampliação da prevalência da obesidade, considerada uma verdadeira epidemia. O município de Ivinhema possui uma grande tradição na agricultura familiar, explorando diversas atividades, principalmente bovinocultura de leite, suinocultura, avicultura, cultivo de café, mandioca, urucum, frutas e hortaliças, onde muitos desses agricultores colhem os frutos de suas plantações e comercializam na própria cidade. O presente trabalho, foi o resultado de um processo avaliativo interdisciplinar das diciplinas Bioestatística e Metologia Científica e Pesquisa em Ensino de Ciências, e teve o intuito de analisar a disponibilidade de vegetais e a situação alimentar de alunos da rede estadual de ensino da cidade de Ivinhema/MS, e como alimentos saudáveis estão presentes nas refeições dos mesmos. Como metodologia utilizou-se uma pesquisa qualiquantitativa, exploratória e de levantamento através da aplicação de um questionário do google forms, direcionado aos alunos pelo WhatsApp. Além disso, foi realizado um levantamento de dados em três mercados locais para conhecimento dos vegetais disponiveis. Houve participação de 41 alunos do ensino médio de uma escola pública do município, e a partir da ánalise das respostas, obteve-se conhecimento de informações importantes sobre alimentação dos alunos. Observou-se que 80,5% dos estudantes que responderam ao questionário alegaram saber quais alimentos são considerados vegetais, e 19,5% disseram que não sabiam quais alimentos entram nessa classificação. Quando questionados quanto ao consumo frequente de vegetais, um total de 44,4% dos participantes da pesquisa disseram que os vegetais estão presentes em suas refeições diariamente. Além disso, 86,5% dos discentes responderam que os vegetais consumidos por eles são comprados nos mercados locais. No entanto, quando realizado o levantamento nos três mercados notou-se que não havia muita variedade de vegetais disponíveis, já que os principais encontrados foram tomate, alface,brócolis, batata inglesa, batata doce, rúcula, repolho, pepino, couve, couve flor,cebola, alho, cenoura, beterraba, abobora, rabanete, coentro, beringela e pimentão, com a realização do levantamento nos mercados observou-se que a maioria dos vegetais que os alunos disseram consumir com certa frequência foram encontrados com facilidade no comércio local. Diante da realidade sobre o aumento da obesidade infantojuvenil no país, associado a uma má alimentação, havia a hipótese de que os jovens estudantes da cidade de Ivinhema estariam incluídos nesses dados, contudo através da realização deste trabalho observou-se que uma boa parte da população estudantil da escola Estadual Reynaldo Massi consome diversos vegetais com frequência, indicada por especialistas, em suas refeições diárias. Com isso imagina-se que a família dos estudantes que participaram da pesquisa a comunidade escolar e/ou comercial onde os mesmos estão inseridos, estão atuando de alguma forma para conscientização sobre a importância do consumo de alimentos saudáveis. Ainda, faz-se necessária uma investigação mais aprofundada para compreender os detalhes da alimentação desses adolescentes, mas a partir dos dados obtidos pode-se ter uma ideia de como essa ocorre.

Referências

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Publicado

2021-12-01

Como Citar

dos Santos, M., de Souza Silva, M., & Meinerz, D. F. (2021). ANÁLISE DO CONSUMO DE VEGETAIS POR ALUNOS DA CIDADE DE IVINHEMA, E A DISPONIBILIDADE NO COMÉRCIO LOCAL. ANAIS DO EGRAD, 7(10). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/8171

Edição

Seção

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

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