VARIAÇÃO SAZONAL DE PESO E ESCORE CORPORAL DE VACAS NELORE EM PASTEJO NA FAZENDA UEMS

Autores

  • Camila Souza Silva UEMS
  • Thiago Benites Nogueira UEMS
  • Gislaine Jara Silva UEMS
  • Ricardo Aquino Eloy UEMS
  • Henrique Jorge Fernandes UEMS

Palavras-chave:

Cria, Matrizes, Pecuária Tropical

Resumo

A pecuária bovina de corte no Brasil foi marcada por várias transformações nas últimas
décadas. Técnicas modernas de produção estão sendo aplicadas, levando a ganhos de produtividade
que colocam o Brasil em destaque como produtor de carne bovina. Neste contexto, avaliar as
condições de produção da fase de cria torna-se uma prática importante. O objetivo com o presente
estudo foi identificar a variação de peso e escore corporal das vacas de corte durante o ano, nas
condições de um sistema de produção extensiva na região de transição cerrado-pantanal. Os dados
foram coletados na bovinocultura de corte da fazenda da UEMS, unidade de Aquidauna, MS, no ano
agrícola 2020 - 2021. Foram utilizadas 100 vacas paridas da fazenda UEMS. As variações no peso e
no escore corporal (ECC) das vacas foram avaliadas nos meses de Setembro e Novembro de 2020 e
em Fevereiro e Maio de 2021. Durante as avaliações, foram tomados o peso sem jejum e as medidas
de escore corporal (em uma escala de 1 a 5). O efeito do mês de avaliação foi analisado como medidas
repetidas no tempo em cada animal, comparando-se as médias dos meses de avaliação pelo teste t de
student. Adotou-se um nível de significância de 5%. Os pesos dos animais nos meses de Novembro
(414 kg) e Fevereiro (421 kg) não diferiram entre sí. Todas as demais comparações destes meses e
dos pesos dos meses de Setembro (464 kg) e Maio (440 kg) foram significativas (P<0,05). De forma
semelhante, os ECC dos animais nos meses de Novembro (2,7) e Fevereiro (2,7) também não
diferiram entre sí. O ECC dos animais em Setembro (3,0), no entanto, também não diferiu destes dois
últimos. Apenas o ECC dos animais em Maio (3,6) foi, então, maior (P<0,05) que nos demais meses.
Os animais apresentaram melhor tamanho e condição corporal após o verão e o outono, quando a
falta de pastagem causada pela época mais seca do ano ainda nao afetou o desenvolvimento corporal.

Referências

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Publicado

2021-12-01

Como Citar

Souza Silva, C., Benites Nogueira, T., Jara Silva, G., Aquino Eloy, R., & Jorge Fernandes, H. . (2021). VARIAÇÃO SAZONAL DE PESO E ESCORE CORPORAL DE VACAS NELORE EM PASTEJO NA FAZENDA UEMS. ANAIS DO EGRAD, 7(10). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/8167

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS