MONITORIA DE FÍSICA EXPERIMENTAL I E II NO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UEMS DE DOURADOS

Abstract

A disciplina de Física Experimental no curso de Engenharia Ambiental é dividido em duas partes, a Física Experimental I ofertada no terceiro semestre e a Física Experimental II ofertada no quarto semestre, ambas com carga horária de 34 horas semestrais. As duas disciplinas são complementares, onde o conteúdo proposto na primeira é base para o conteúdo da segunda. De modo geral, Física experimental é uma disciplina que estuda os fenômenos físicos, medidas, algarismos significativos, desvio padrão, propagação de erros, linearização de curvas, construção e análise gráfica envolvendo grandezas físicas, experimentos de mecânica, calorimetria e hidrostática. Ela tem por objetivo garantir requisitos para procedimentos que envolvam instrumentos de medidas, ajudar na compreensão das leis e grandezas físicas, efetuar tratamento de dados dos erros cometidos através dos experimentos efetuados em aula. É uma disciplina importante no curso de Engenharia ambiental, pois ensina a usar instrumentos, a avaliar erros em medidas, determinar médias e desvio padrão, requisitos importantes para disciplinas posteriores do curso. É comum encontrar alunos com dificuldades nessas matérias, visto que muitos não adquiriram uma base consistente de física no decorrer do ensino médio. Percebido isso, cabe ao monitor orientador, com o fim de auxiliar o aluno com dificuldade na disciplina, disponibilizar material didático, ajudar na resolução de exercícios, em relatórios experimentais, além de complementar a explicação do conteúdo ministrado em sala de aula pelo professor. Logo se o aluno encontrar dificuldade, é papel do monitor orientador explicar a prática experimental e subsidiar o aluno durante todo o experimento. Portanto, o monitor, antes de tudo, é visto como um facilitador de aprendizagem, pois é ele, depois do professor, que orienta, e muitas vezes, mostra de uma forma clara e simples o conteúdo visto durante o semestre. No entanto, apesar das dificuldades dos acadêmicos na disciplina, a procura pela monitoria ainda é pequena. Porém, mesmo com o quórum reduzido e esporádico não deixa de ser uma iniciação à docência, a qual muitos que passam por esta experiência, seguem a carreira acadêmica após a formação básica na Universidade. O monitor, durante este período, além dessa experiência, adquire um conhecimento mais amplo da disciplina, favorecendo seus conhecimentos e facilitando sua vida acadêmica, pois o conteúdo estudado é base para disciplinas futuras.