LIESEL MEMINGER: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS E NÃO ADMIRAVA AS CORES
Resumo
O presente trabalho é resultado da disciplina Literatura e Cinema, ofertada pelo PPGEL da UFMS, onde propomos realizar uma análise crítica da obra A menina que roubava livros (2008), de Markus Zusak, e de sua versão fílmica, também intitulada A Menina que roubava livros (2013), do diretor Brian Percival, assentada no pressuposto teórico da transcriação de Haroldo de Campos. Destaca-se como a história da roubadora de livros Liesel Meminger, personagem que tem sua vida narrada pela Morte, é contada por meio das diferentes narrativas. Adotam-se como objetivos específicos alguns elementos basilares pertencentes a cada narrativa que, ora permitem que a “indesejada morte” assuma o papel de narradora em off, ora atue como narradora/personagem que promete detalhar mais a história em outro momento, e quando o faz, repete os mesmos fatos que já haviam sido narrados anteriormente. Uma verdadeira amante das cores e dos sabores inigualáveis, possíveis apenas por meio da apropriação do que os humanos mais amam: a própria vida. Busca-se destacar os pontos em que as expressões fílmica e literária divergem, ressaltando o processo de transcriação em que a Morte protagoniza o fim da vida de cada sujeito, bem como seus breves encontros com a roubadora de livros, que lhe permitem o apreciar de cores e as sensações indescritíveis, a fim de acentuar como a linguagem cinematográfica denota sentidos diferentes do romance de Zusak, por meio das imagens, da narração, das personagens e da paleta de cores. Esta pesquisa se fundamenta em pressupostos teóricos de Aumont (2012), Bordwell e Thompson (2013), Tápia e Nóbrega (2013) e Reuter (2002).
Palavras-chave: Transcriação. Morte. Cores.
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