Escola que protege: Uems enfrentando a violência contra crianças e adolescentes

Resumo

A violência infanto-juvenil é considerada um fenômeno de difícil enfrentamento, sendo o programa “Escola Que Protege” uma das ações governamentais com esta finalidade. É executado pela UEMS em parceira com o MEC/SECAD desde 2006 e neste ano teve inicio em maio. Visa apresentar subsídios aos profissionais da educação, da rede de proteção e de outras áreas envolvidas em atividades de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes para atuar na prevenção, atenção e reinserção social e educacional da criança e do adolescente em situação de violência. Tem por objetivo qualificar profissionais da Educação, da rede de proteção e de outras áreas envolvidas em atividades de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes, a fim de sensibilizá-los e mobilizá-los para refletirem acerca da gravidade do problema da violência e de seu papel estratégico na concretização da rede de proteção social, contribuindo com a construção de políticas públicas para efetivação e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Foram desenvolvidas diversas atividades, destacando-se capacitação da comissão gestora e palestras proferidas por especialistas do Ministério da Saúde, Educação, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Desembargador do TRT, Comitê Nacional de Enfrentamento a Violência, IBBIS, juízes e promotores, dente outros. O programa possui 13 metas integradas entre si e imprescindíveis. A capacitação ocorrerá na forma presencial com carga horária de 100 h/a e será realizada no período de março a dezembro de 2008, contando com apoio da ferramenta moodle. Serão ministradas aulas expositivas, oficinas, estudos de casos e capacitação para elaboração de artigos e resumos científicos. O Programa atingirá diretamente 850 pessoas e indiretamente de 3.400. Dentre os resultados parciais obtidos destaca-se a capacitação da comissão gestora de Dourados, concluída aos 06 de agosto, palestras, sensibilização dos cursistas e início da execução dos planos de intervenção. Os métodos adotados estão presentes na fase de capacitação dos profissionais, de articulação e atuação da Rede de Proteção Integral, bem como na notificação, o que permite o perfeito desenvolvimento do trabalho, auxiliando-os na resolução de casos observados no seu cotidiano.