CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Resumo
Nos últimos anos uma das principais comorbidadse que afetam a vida da população são as Doenças Cardiovasculares (DCV), sendo responsáveis por uma parcela muito grande de morbidade. A Organização Mundial da Saúde prevê para o ano de 2030 cerca de 23 milhões de mortes devido a doenças cardiovasculares e temos como principais fatores de risco para essas doenças o sedentarismo, tabagismo, obesidade, altos níveis de glicose no sangue, hipertensão arterial sistêmica
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo. Alguns fatos sumarizados pela OPA e OMS também são relevantes. Baseando-se nisso, é de extrema importância trabalhar com a comunidade a questão da conscientização e prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Cabe lembrar a necessidade da atenção especial à comunidade indígena, por isso também será trabalhado a questão da Hipertensão Arterial Sistêmica com os indígenas. Explicar a doença, os fatores de risco, conscientizar sobre os hábitos de alimentação e vida além de explicar a necessidade de atividades físicas.
O projeto teve como objetivos:
1- Sensibilizar a comunidade a respeito da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
2- Orientar a comunidade quanto a quem procurar quando necessário a respeito da HAS.
3- Despertar na população um senso crítico e de resguarda em relação a necessidade de tratar a HAS na família e na própria comunidade.
O projeto foi realizado em aldeias indígenas em Campo Grande – MS, especificamente duas: Água Funda e Novo Dia. Como metodologia de ação foram utilizadas: Palestras sobre Hipertensão arterial sistêmica, rodas de conversa com a comunidade, tira-dúvidas sobre HAS, dinâmicas que envolvam a participação da comunidade para construção de conhecimento e orientação quanto aos serviços de saúde disponíveis.
Como resultados e conclusões tivemos alguns indígenas com Hipertensão em Estágio 1,2 e 3. Foram poucas pessoas com a pressão arterial muito elevada. Foi observado também um cuidado com a comunidade por parte dos indígenas, muitos deles já fazem acompanhamento em Unidades de Saúde e sabem quem procurar em casos de crise hipertensiva. Para os indígenas sem nenhum conhecimento ou orientação, realizei o MRPA para acompanhamento, orientei e encaminhei para o posto de saúde mais próximo.