PROMOÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS SOBRE DOENÇAS PARASITÁRIAS NA ESCOLA INDÍGENA JOÃO BATISTA FIGUEIREDO
Resumo
Intenciona-se com esse projeto de extensão a realização de atividades lúdicas com o objetivo de promoção da Educação em Saúde diante das doenças parasitárias transmitidas pelo consumo direto e indireto da água contaminada. Tendo em vista o conhecimento ampliado e atualizado de Saúde segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a primordialidade de controlar, promover e prevenir os danos desde os anos iniciais de vida, realizar a Educação em Saúde é uma prática primordial que estimula mudanças de hábitos, melhoria da qualidade de vida e diminuição da morbimortalidade. Dessa forma, o projeto visa promover ações de prevenção de parasitoses, identificando os hábitos de higiene das crianças e as principais doenças parasitárias encontradas na comunidade, elaborando juntamente com as crianças desenhos com os ciclos de vida dos helmintos, divulgando os cuidados básicos de higiene e por fim, promovendo uma reflexão sobre a situação de vulnerabilidade encontrada. A relevância desse projeto remete-se a analisar o nível do conhecimento significativo das crianças e a promoção de saúde e cidadania dentro da comunidade indígena, através de atividades educativas que possam potencializar os seus conhecimentos. É viável distinguir os tipos de aprendizagem em que esse público alcança, enfatizando a aprendizagem receptiva, que é notável pela influência familiar sobre os hábitos de vida das crianças, em que o aprendiz apenas recebe a informação e o conhecimento para ser colocado em prática em vários momentos da vida, começando em casa e disseminando pela comunidade em que vive. E por outro lado, tem a aprendizagem descoberta, onde a criança aprende por si só, sendo predominante nas comunidades indígenas. E quando uma criança recebe ou descobre qualquer tipo conhecimento, ela pode potencializar as medidas prevenções intrínsecas e tornar-se um adulto saudável, promovendo educação em saúde. Na prática, foram desenvolvidas atividades lúdicas voltadas para a Teoria da Problematização com as cinco etapas do Arco de Maguerez, primeiro com a observação da realidade, em seguida identificando os problemas, depois a teorização, levantar hipóteses de soluções e planejamento, e por fim, aplicação da ação, limitando-se ao público infantil do quinto ano da Escola Municipal Indígena João Batista Figueiredo, localizada na comunidade indígena da Aldeia Tereré, pertencente à etnia Terena do Estado do Mato Grosso do Sul. Os resultados obtidos durante as intervenções mostraram que o público alvo não possuía um conhecimento prévio sobre parasitoses, o que de certa forma fez com que eles despertassem o interesse durante as ações. Durante o processo de avaliação, os alunos mostraram um conhecimento significativo após as ações, principalmente pelas oficinas de hábitos de higiene. Assim, os tornará grandes multiplicadores do conhecimento.