IMPLEMENTAÇÃO DE OFICINAS SOBRE CONSULTA DE ENFERMAGEM, SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA, PROCESSO DE ENFERMAGEM COM USO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA PREVENÇÃO DE IST (INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS), APLICADO AOS ENFERMEIROS DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA
Resumo
INTRODUÇÃO: É necessário formalizar e protocolar a atuação do enfermeiro de acordo com a legislação vigente que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e sua implementação em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado desse profissional. A SAE abrange as etapas do Processo de enfermagem e registrado no prontuário eletrônico do cidadão (PEC), um programa que documenta e processa as informações da assistência prestada ao paciente pela equipe de saúde. Os benefícios na assistência de enfermagem com objetividade nos diagnósticos e intervenção no processo saúde doença por meio da SAE e Taxonomia Classificação Internacional para Práticas de Enfermagem (CIPE). OBJETIVO: Realizar oficinas que abordam SAE/PE/PEC nas consultas de enfermagem para prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) com enfermeiros da rede de atenção básica. METODOLOGIA: Primeira etapa: revisão de literatura para fundamentação teórica e técnica sobre IST, com ênfase nas doenças com maior incidência na população feminina (HPV e Sífilis), legislação vigente que dispõe sobre a SAE, busca de vídeos sobre SAE/PE/PEC e consulta de enfermagem. Segunda etapa: oficinas teóricas práticas, seguidas de rodas de conversas sobre dificuldades e facilidades na realização da SAE. Terceira etapa: avaliação das atividades e oficinas desenvolvidas. Quarta etapa: realização de consultas de enfermagem. RESULTADOS: Ao utilizar diversos métodos de ensino-aprendizagem para a realização das oficinas com artigos, vídeos ilustrativos, apresentação do conteúdo partindo do conhecimento apresentado sobre o assunto trabalhado, propiciou aproximação com a equipe bem como melhor entendimento dos conteúdos trabalhados, de maneira dinâmica e muito colaborativa. Através da realização das rodas de conversas abordando os temas das oficinas evidenciou-se a grande dificuldade dos profissionais de enfermagem em interpretar de maneira correta a SAE, de modo a não aplicá-la somente na realização do processo de enfermagem e sim compreendê-la como um todo, como por exemplo, no preenchimento do PEC, na elaboração de escalas, dentre tantas outras atividades realizadas pelo enfermeiro. Após a realização das oficinas propostas, seguido de consultas de enfermagem com mulheres. Em todas as consultas utilizou-se a taxonomia CIPE e tudo foi registrado no PEC. CONCLUSÃO: A revisão de literatura foi fundamental no aprendizado e na fundamentação dos processos para implementação das oficinas na unidade. Vale ressaltar a importância de realizar as oficinas por partes com o intuito de obter um maior aproveitamento e entendimento da temática que estará sendo trabalhada, alçando de maneira efetiva o objetivo deste projeto ao qual direciona-se com ênfase na educação em saúde pública, capacitando e complementando a formação do enfermeiro. Outro grande aprendizado para enfermeiros e acadêmica do projeto foi a formalização do PE através do registro correto de todas as etapas no PEC.