RECURSOS DIDÁTICOS COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE INVERTEBRADOS
Resumo
As atividades práticas de ciências nas escolas são ferramentas motivadoras proporcionando aos alunos um ambiente produtivo de aprendizado. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi realizar atividades práticas que foram desenvolvidas na Escola Municipal Weimar Gonçalves Torres, em Dourados/M.S., com alunos dos sétimos anos, em período de contraturno nos anos de 2018 a 2019. Foram realizadas quatro diferentes ações do tema invertebrados: atividade 1-bactérias, fungos, protozoários, poríferos e cnidários; 2-anelídeos e artrópodes; 3-platelmintes e nematoides; 4-moluscos e equinodermos. Os recursos didáticos utilizados foram os audiovisuais, com a apresentação de vídeos dos animais em seus hábitats naturais, e animais preservados da coleção do laboratório de zoobotânica da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), para manuseio e exploração das características morfológicas, hábitos de vida, hábitat, importância ecológica, econômica e interações antrópicas. A receptividade e o interesse dos alunos foram muito satisfatórios em todas as atividades desenvolvidas. Dentre as dinâmicas mais apreciadas destacam-se o preparo de culturas de bactérias em vários ambientes da escola e posterior acompanhamento destas. A observação dos tipos de locomoção dos protozoários vivos ao microscópio instigando a curiosidade, por ser o primeiro contato com o equipamento. Olhares atentos durante a dissecção de um minhocoçu e visualização dos órgãos internos e as peculiaridades deste grupo de grande importância ecológica. A conscientização da higienização pessoal e do saneamento básico na prevenção de doenças com a apresentação do vídeo educativo chamado Super sabão contra as parasitoses. As estratégias de sobrevivência e reprodução dos organismos marinhos, gerando encantamentos ao manuseio de um polvo ou repulsa pela aparência estranha dos pepinos do mar, despertando curiosidades por habitarem a imensidão marinha, tão distante da realidade destes alunos. Tais atividades não garantem apenas o desenvolvimento cognitivo dos alunos, mas também amplia seus conhecimentos gerais e senso crítico em prol da preservação dos animais e do ambiente.