PAISAGISMO NA ESCOLA EDUCANDO PARA A VIDA
Resumo
A história da pessoa com deficiência no Brasil e no mundo é marcada por quatro fases históricas; a exclusão, a segregação, a integração e atualmente vivemos a fase inclusiva. Foram séculos de marginalização, sacrifício e medo até chegar à contemporaneidade. Nunca se falou tanto no termo inclusão social, a busca pelo direito de não ser só incluído em espaços físicos, mas, de participar de forma ativa nos desdobramentos sociais dessa sociedade da informação e comunicação, onde as pessoas estão conectadas em rede 24 horas por dia, essas mudanças de comportamento influenciam diretamente o modo de ser e de viver desses indivíduos. Vivemos numa sociedade de produtos descartáveis, onde os avanços científicos e tecnológicos colaboram para que ocorra o desmatamento e a contínua degradação do meio ambiente em benefício da valorização do capital. Atitude cada vez mais frequente como essas vem colocando em estado de alerta profissionais das mais diversas áreas do conhecimento que através de pesquisas científicas educacionais buscam cotidianamente meios de reeducar seus indivíduos através de projetos sobre a relevância da preservação do meio ambiente. É partindo de todas essas considerações que o presente projeto tem como tema o paisagismo e a educação. O objetivo geral é proporcionar aos alunos uma aprendizagem diferenciada de forma prazerosa em relação ao paisagismo e o meio ambiente. Proporcionando aos alunos uma visão diferenciada do plantio, manejo e preservação de plantas ornamentais, contribuindo com o conhecimento teórico e prático capacitando-os para transformar ambientes degradados em belas paisagens. O projeto se desenvolveu na Associação Pestalozzi uma atitude pensada da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) contribuindo com práticas inclusivas que visam o desenvolvimento da pessoa com deficiência, tomando como ponto de partida suas especificidades para que o objetivo do projeto seja alcançado com sucesso. A pesquisa é de natureza qualitativa, para o seu desenvolvimento optamos pela metodologia da pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação. Conclui-se ressaltando a relevância para que os conhecimentos adquiridos nas universidades contemplem a sociedade como um todo, pois os resultados obtidos revelam que a pessoa com deficiência tem capacidades de desenvolver atividades como o plantio, tratos culturais e manejo de plantas ornamentais que é necessário apenas respeitarem seu tempo de aprendizado para que tomem posse e seja um propagador dos conhecimentos adquiridos, rompendo as barreiras impostas pelo preconceito.