INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA INTRANSMISSIBILIDADE DA PENA: APLICAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS MULHERES QUE MANTÊM RELACIONAMENTO AFETIVO COM APENADOS

Autores

  • Ana Carolina Medeiros Costa Paula Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Resumo

Atualmente, observamos a conquista e a igualdade das mulheres em diversos setores sociais, tal como na educação e no campo de trabalho. Contudo, ainda há departamentos, como exemplo, o prisional onde se vê constantemente a violação de direitos elementares destas mulheres. Desta forma, o presente trabalho tem por escopo estudar a questão da mulher que, com a condenação ou prisão provisória de seus entes “queridos”, passa a um estado social penalizante. Isto ocorre, porque a família é o elo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, e o encarceramento rompe a convivência, tornando frágil e por vezes inexistente à denominada relação familiar, que se sustentará por meio da visitação, em que pese à mulher submeter-se a um tratamento vexatório - tanto dentro, quanto fora das penitenciárias nacionais - que atenta contra a dignidade humana, resguardada pela Constituição Federal. Assim, tal projeto se dá por meio do método teórico-prático, o qual consta em visitação no próprio Estabelecimento Penal de Paranaíba (EPPar), onde há orientação jurídica inerente à cidadania e às garantias constitucionais a essas mulheres e, em determinados casos, elas são encaminhadas à Defensoria Pública ou mesmo ao Núcleo de Práticas Jurídicas da UEMS. Diante do exposto, o princípio da intransmissibilidade da pena é regra consagrada, mas não efetivada, considerando que a pena, não de prisão, mas de forma diversa é cumprida conjuntamente por esta mulher.

Biografia do Autor

Ana Carolina Medeiros Costa Paula, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Estudante do terceiro ano (matutino) do curso de Direito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Paranaíba.

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Publicado

2015-04-06

Como Citar

Costa Paula, A. C. M. (2015). INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA INTRANSMISSIBILIDADE DA PENA: APLICAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS MULHERES QUE MANTÊM RELACIONAMENTO AFETIVO COM APENADOS. ANAIS DO SEMEX, 4(4). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/semex/article/view/455

Edição

Seção

DIREITOS HUMANOS