O ENSINO DE FRAÇÕES NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: um exercício de epifania para Educação Matemática

Autores

  • Douglas Gonçalves da Silva

Resumo

A essência deste trabalho é provocativa. O desejo de que o ensino de Matemática atual, mecânico e técnico, seja transformado num modelo politizante e propiciador de criticismo, condizente com o estado atual das coisas, objetiva e justifica o exercício de epifania proposto. A ideia é a de que a aula de Matemática [neste caso o ensino de frações] seja atrelada à prática social do aprendiz, partindo do conhecimento que o mesmo traz para a sala de aula, materializando o processo educativo emancipador idealizado por Dermeval Saviani e exposto na Pedagogia Histórico-crítica (PHC). Para ilustrar este raciocínio, o estudo é fundamentado em, além de Saviani, João Luiz Gasparin (didática para a PHC), Vigotski e Marx, como pressupostos psicológicos e filosóficos, respectivamente, da PHC e Newton Duarte com pensamentos acerca do compromisso político no ensino de Matemática. O estudo qualitativo e bibliográfico, situa-se no bojo da Educação Matemática, que segundo Ubiratan D’Ambrosio e Luiz Carlos Paes não enxergam limites para o desenvolvimento da pesquisa nesta área, não limitando-a à trabalhos de caráter exclusivamente acadêmico. Na conclusão do estudo verifica-se a viabilidade e funcionalidade do ensino de frações na perspectiva da PHC, culminando assim, na expansão de seu acervo bibliográfico.

 

Palavras-chave: Educação Matemática. Pedagogia Histórico-crítica. Ensino de Matemática com função social. Ensino de Frações.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Gonçalves da Silva, D. (2016). O ENSINO DE FRAÇÕES NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: um exercício de epifania para Educação Matemática. ANAIS DO SCIENCULT, 3(1), 64–74. Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/sciencult/article/view/3419