MULHERES E PRISÃO: GESTAÇÃO E LIBERDADE
Palavras-chave:
Gestantes Carcerárias. Direitos do Nascituro. Dignidade.Resumo
A pesquisa denominada “Mulheres e Prisão; Gestação e Liberdade”; tem como objetivo mostrar as condições em que se encontram as gestantes carcerárias no Brasil, especialmente no Estado de Mato Grosso do Sul. Pesquisa aprovada pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e financiada pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT). Pesquisa que será brevemente dissertada, a partir das pesquisas iniciais do projeto citado. Em geral a população carcerária feminina correspondem, segundo Braga e Angotti (2015) à mulheres jovens, de baixa renda, em geral mães, presas provisórias com suspeita de crime relacionado ao tráfico de drogas. Nas unidades femininas, o sistema carcerário se mostra um espaço de perpetuação das vulnerabilidades e seletividade, onde se encontram as maiores violações às garantias de direitos, em especial o acesso à saúde especializada. Bem como será abordado o auxílio significante da mídia na disseminação de informação sobre essas gestantes, gerando uma maior visibilidade dessas mulheres perante a sociedade. O escopo deste projeto tem como objeto de estudo as gestantes, parturientes e seus filhos encarcerados no Brasil, futuramente no Estado de Mato Grosso do Sul por meio de pesquisa de campo. Tendo como fundamento para o artigo, os direitos garantidos pela Constituição Federal, Lei de Execução Penal, Estatuto da Criança e do Adolescente, as regras de Bangkok e leis esparsas Para alcançar os objetivos parte-se do método dedutivo da norma geral, observando a segregação daquele que infringiu a lei para a realidade social local, principalmente a condição das mulheres e de seus filhos. Embasando-se em pesquisas bibliográficas, bem como a ajuda do Departamento Penitenciário Nacional.