@article{Fonseca_Paranhos Martins_Casagranda_Gronau Luz_2022, title={O PREPARO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO HOSPITAL PARA O ATENDIMENTO AO USUÁRIO INDÍGENA EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA NO MATO GROSSO DO SUL}, volume={1}, url={https://anaisonline.uems.br/index.php/gepsi/article/view/8003}, abstractNote={<div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Introdução: A grande diversidade de povos indígenas existentes no Brasil reverbera em uma grande responsabilidade para o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como um de seus princípios a garantia da equidade. O Mato Grosso do Sul é o segundo estado com maior contingente populacional indígena do Brasil e o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) é referência para mais de 34 dos 70 municípios do estado, sendo referência também para a assistência aos usuários indígenas na região da Grande Dourados, predominantemente atendendo as etnias Kaiowá, Guarani e Terena, que juntas, somam mais de 97% de todas as etnias do estado. Objetivo: Mensurar o quanto os profissionais de saúde se sentem preparados para o atendimento ao usuário indígena no HU-UFGD e conhecem as etnias locais. Metodologia: Todos os 324 trabalhadores da saúde efetivos da linha-materno infantil do hospital receberam um questionário via google forms contendo uma pergunta objetiva sobre o quanto se sentiam preparados para atenderem usuários indígenas, em uma escala de um a dez (01 a 10) e questões referentes a se conhecem as etnias locais e quais são elas. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2020, após aprovação da Comissão de Avaliação de Pesquisa e Extensão do HU-UFGD e do Comitê de Ética em Pesquisa da UFGD, sob parecer de aprovação no 4.050.973. Resultados e Discussão: Dos 222 profissionais que responderam ao questionário, 38 (17, 2%) se sentem muito pouco ou pouco preparados para atender aos indígenas (respostas < 4 na escala); 46 (20,7%) estão mais ou menos preparados (responderam a graduação 5 da escala); 34 (15,3%) atribuíram a nota 6 e 104 profissionais (46,8%) se sentem preparados para assistência (notas > 7 na escala). Quando questionados acerca das etnias locais, 91 (39,2%) dos 232 que responderam a esta pergunta afirmaram saberem as etnias locais, sendo que apenas 31 destes trabalhadores mencionaram corretamente as etnias Kaiowá, Guarani e Terena. A partir disso, observa-se a necessidade de maior preparo dos profissionais para atuarem em contexto intercultural, sobretudo em um hospital-escola em que a demanda por atendimento indígena é significativa. Conclusão: Conclui-se que quase metade dos profissionais que aceitaram participar da pesquisa declararam se sentir preparados a atenderem usuários indígenas, embora desconhecem as etnias e, possivelmente suas histórias e cosmologias, o que demonstra a urgente necessidade de investimento em educação permanente para os</p> </div> </div> </div> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>profissionais que trabalham no HU-UFGD.</p> </div> </div> </div> </div> </div>}, number={1}, journal={I SIMPÓSIO DO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAÚDE INDÍGENA DA UEMS}, author={Fonseca, Wanaline and Paranhos Martins, Catia and Casagranda, Fabiana and Gronau Luz, Verônica}, year={2022}, month={mar.} }