UM MURO E MUITOS SIGNOS: REINVENÇÕES SEMIÓTICAS DO ÁLBUM THE WALL (PINK FLOYD, 1979)
Resumo
Desde oseu lançamento, o álbum duplo The Wall tornou-se um dos maiores sucessos dabanda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, e, apesar de recebido com reservas pelacrítica e mesmo pelos fãs, ao longo dos anos passou da categoria de fenômeno musicalpara a de fenômeno semiótico. Da concepção teatral da turnê do disco, passando pelaadaptação cinematográfica de Alan Parker em 1982 e chegando às apresentações do exlíder da banda Roger Waters quando da queda do Muro de Berlim, em todos esses casos,e ainda em outros, o conteúdo de The Wall foi, muito mais do que reconstruído, modificado e reinventado, por vezes com diferenças radicais em relação ao produtooriginal, ou seja, o álbum duplo de 1979. Neste trabalho, propõe-se estudar as principais diferenças estéticas e ideológicas implicadas nessas “reinvenções”, valendo-se sobretudo dos instrumentos da semiótica e explorar o álbum da banda Pink Floyd como uma obra literomusical, bem como os derivados do álbum - O filme e os shows durante a turnê. Compreender os desdobramentos semióticos do signo “muro” desde a edição do álbum é outro desafio proposto, que se baseará no estudo melopoético e semiótico fazendo uso até o presente momento das teorias necessárias para tal compreensão, tais como as teorias de Sociossemiótica de Eric Landowski e os conceitos de Walter Benjamin sobre a história, alegoria, símbolo, entre outros.Publicado
2015-02-24
Como Citar
Balbino, J. R., & Paz, R. G. (2015). UM MURO E MUITOS SIGNOS: REINVENÇÕES SEMIÓTICAS DO ÁLBUM THE WALL (PINK FLOYD, 1979). ANAIS DO ENIC, (6). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/2538
Edição
Seção
LINGUÍSTICA LETRAS E ARTES