O EXPANSIONISMO CANAVIEIRO NO MUNICÍPIO DE RIO BRILHANTE E OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA QUEIMA DA PALHA DA CANA-DE AÇÚCAR NO PERÍODO DE 2001 A 2010

Resumo

Com  a  expansão  da  atividade  canavieira  no  estado  de  Mato  Grosso  do  Sul  nas  últimas décadas,  essa  monocultura  assumiu  papel  de  destaque  para  a  economia  do  estado  e  do  país, atraindo  várias  empresas  nacionais  e  internacionais  em  função  dos  incentivos  criados  pelos governos estadual e federal. O objetivo desse trabalho é analisar a expansão da cana -de-açúcar no município de Rio Brilhante-MS e sua relação com os impactos ambientais causados pela técnica da queima da palha da cana-de-açúcar. Para compreendermos o processo expansionista canavieiro, utilizamos, como procedimento metodológico, de levantamento bibliográfico, sites especializados de  órgãos públicos  e privados, acompanhados de análise  dos incentivos  dos governos  estadual e federal  para  a  expansão  da  cana -de-açúcar,  por  meio  do  Banco  Nacional  de  Desenvolvimento Econômico  e  Social  (BNDES),  Fundo  Constitucional  do  Centro -Oeste  (FCO)  e  Programa  de Aceleração do Crescimento (PAC), correlacionando esse avanço das áreas do cultivo da cana -deaçúcar com as questões ambientais, onde a queima se torna   prática corriqueira como técnica para facilitar a colheita da monocultura. Enquanto considerações  foi  possível detectar  que a queima da palha  da  cana  se  tornou  um  dos  fatores  que,  acompanhados  dos  aspectos  sociais  e  ambientais decorrentes  do  processo  de  expansão  dessa  monocultura  no  Estado,  ocasiona  formas  de degradação  ambiental  trazendo  riscos  à  fauna  e  à  flora,  além  de  ser  prejudicial  ao  próprio  ser humano,  gerando consequências como invasão de Biomas e as Áreas de Preservação Permanente (APP)  e/ou  de  Preservação  Ambiental (APA), além da  contaminação dos  recursos  hídricos,  dos solos e poluição do ar.