EFEITO DO ALUMÍNIO SOBRE A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Macluratinctoria(L.)D. Don exSteud (MORACEAE) EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUZ.

Resumo

Conhecer  como as  espécies  nativas  presentes  no  bioma  Cerrado respondem  ao  alumínio pode  ser  importante  para  o  entendimento  da  sua ocorrência  e  distribuição  nas  diferentes fitofisionomias.  Para  tanto, utilizou-se  sementes  de M.  tinctoria em  delineamento  inteiramente casualizado,  com  duas  condições  de  luz,  claro/escuro,  e  quatr concentrações  de alumínio  na forma de sulfato de alumínio (Al2SO4 – H2O): 0 mg/L; 0,5 mg/L; 5mg/L e 25 mg/L; com quatro repetições  de  50  sementes  cada.  As sementes  foram  embebidas  durante  1h  nas  concentrações específicas de cada tratamento, colocadas em placas de Petri, forradas com duas folhas de papel de filtro umedecido com 10ml de água destilada e mantidas em BOD a 25°C. Houve germinação em todas as concentrações, tanto no claro e do escuro. Na germinação percentual por placa ocorreu ajuste  quadrático com  tendência de acréscimo  na  germinação das  sementes  com  a  aplicação de alumínio  com  ponto  de  máxima  na  dose  12  mg/L.   Embora  no  bioma  Cerrado,  verifica-se restrições da ocorrência de M. tinctoria em muitas fitofisionomias, como por exemplo, no cerrado sensu stricto, as sementes apresentaram certa tolerância ao alumínio, sendo este fator até favorável à  germinação  dependendo  da  dosagem.  Parece  sensato  afirmar  que  a  sensibilidade  de M. tinctoriaao Al seja relevante para seu estabelecimento no Cerrado.