Determinação da dose adequada de mentol na indução anestésica de juvenis de surubins Pseudoplatystoma reticulatum

Autores

  • Evelyn Lopes de Oliveira
  • Cleujosí da Silva Nunes

Resumo

Durante  o  manejo  e transporte,  os  peixes  são  facilmente  estressados,  pois  a simples exposição com o ar atmosférico durante a etapa de biometria é suficiente para desencadear  o  estresse  nos  animais.  Para  amenizar  o  efeito  do  estresse  e  facilitar  o manejo, diversas substâncias são utilizadas como anestésico. O presente estudo teve o objetivo de determinar a dose de indução anestésica adequada de mentol em juvenis de surubins Pseudoplatystoma reticulatum. O experimento foi realizado no laboratório de ictioparasitologia  -  da  Universidade  Estadual  de  Mato  Grosso  do  Sul-  UEMS. O delineamento  experimental  foi  inteiramente  casualizado,  com  seis  tratamentos  e  oito repetições,  sendo  que  cada  peixe  foi  considerado  uma  unidade  experimental.  Foram testadas concentrações de 50, 100, 150, 200, 250 mg L-1 de anestésico mentol. Foram avaliados  o  tempo de  indução  e  recuperação  e  variáveis  hematológicas:  hematócrito, hemoglobina, contagem do número de eritrócitos, volume corpuscular médio (VCM) e a concentração  de  hemoglobina  corpuscular  média  (CHCM).  As  concentrações  de  50  e 100 mg L-1 de mento foram as que apresentaram maior tempo de indução, seguido pelo 0,  150, 200 e 250 mg L-1 anestésica. A concentração de 250 mg L-1 apresentou maior tempo  de  recuperação  comparados  com  as  demais  concentrações.  Conclui  que  a concentração de 100mg L-1 de mentol pode ser utilizada como anestésico para surubinscom peso médio de 76,19 g.

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Publicado

2015-02-09

Como Citar

de Oliveira, E. L., & Nunes, C. da S. (2015). Determinação da dose adequada de mentol na indução anestésica de juvenis de surubins Pseudoplatystoma reticulatum. ANAIS DO ENIC, (6). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/2346

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS