BARBÁRIE NA GUERRILHA DO ARAGUAIA EM FACE DOS MILITANTES POLÍTICOS X CONVENÇÃO DE GENEBRA.

Resumo

A  Guerrilha  do  Araguaia  (1972-1975),  que  ocorrera  no  interior  do  país,  foi  um movimento de luta armada, implantada pelo PCdoB, em meio à Ditadura Militar (1964-1985).  A  luta  dos  guerrilheiros  era  para  tentar  implantar  o  socialismo  no  país.  A Guerrilha que foi planejada em tempos brandos da Ditadura, com a implantação do AI-5 pelo  Governo  Militar,  tornou-se  um  atentado  terrorista  contra  a  pátria.  Por  isso, obviamente,  os  guerrilheiros  foram  duramente  reprimidos  na  região  do  Araguaia.  As bases militares implantadas em pontos estratégicos das pequenas cidades levavam cenas de horror aos  moradores da época, povo este, que já estavam acostumados com guerras e combates. De acordo com a Convenção de Genebra, era proibido o desrespeito com a vida  dos  prisioneiros  de  guerra,  ou  seja,  era  vedado  qualquer  tipo  de  atentado  à integridade corporal, as mutilações, os tratamentos cruéis, as torturas e os suplícios, que todo guerrilheiro, quando capturado por seu adversário, não poderiam ser submetidos à qualquer tipo de atentado ao seu direito fundamental, qual seja, a dignidade da pessoa humana.  Temos  por  objetivo,  neste  diapasão,  estudos  e  reflexos  sobre  a  Guerrilha  do Araguaia, evidenciando o desrespeito do Estado Brasileiro para os direitos fundamentais do cidadão, e assim, foram realizados artigos para a apresentação em comunicação oral. A  metodologia  utilizada  é  a  bibliográfica,  bem  como  o  método  hipotético-dedutivo  e dialético. Como resultados pode-se afirmar que o Estado brasileiro reprimiu duramente os militantes na Guerrilha do Araguaia, através de torturas e até mesmo cessando a vida dos guerrilheiros, o que mostra a afronta do Estado em relação aos direitos humanos.