Avaliação do crescimento juvenil de Macrobrachium brasiliense (Heller, 1862) (Crustacea Decapoda, Palaemonidae) em laboratório.
Resumo
O objetivo deste trabalho foi estudar o crescimento em função da presença ou não de substrato e com variações na alimentação. Os animais coletados em riachos locais foram aclimatados durante 30 dias antes de ser submetidos ao experimento. Nos experimentos os animais foram mantidos em potes transparentes de 500 ml individualmente. Foram realizados dois experimentos no primeiro cada indivíduo foi colocado em potes separados contendo um pedaço de cano PVC para abrigo ao animal, sendo parte com substrato e outro sem substrato, a alimentação ad libitum foi composto de ração floculada para peixes ornamentais. Foi observado que o tamanho médio dos animais sem substrato foi de 3,31 ± 0,83mm de CC (14 indivíduos) e com substrato de 4,25 ± 1,4mm de CC (16 indivíduos), a temperatura máxima observada foi de 28,26ºC e a mínima de 25,52ºC e umidade máxima de 0,69 e mínima de 0,55; no segundo experimento realizado com substrato procedeu-se a variação na alimentação ad libitum composta de cenoura ralada para 10 indivíduos e fragmentos de musculatura de peixe para os outros 10 animais. Não foi possível uma avaliação, pois a taxa de mortalidade foi muito elevada neste experimento (60%) e baixa frequencia de muda. A temperatura máxima observada neste caso foi de 29,44ºC e mínima de 23,37ºC e a umidade máxima de0,96% e mínima de 0,54%, conclui-se que no experimento com ração os indivíduos que estavam nos potes sem substrato tiveram uma pequena vantagem no crescimento em relação aos que estavam no pote com substrato, que foi de 0,94mm e 0,57mm.Publicado
2015-02-10
Como Citar
Tagiarolli, L. S. R., & Nakagaki, J. M. (2015). Avaliação do crescimento juvenil de Macrobrachium brasiliense (Heller, 1862) (Crustacea Decapoda, Palaemonidae) em laboratório. ANAIS DO ENIC, (6). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/2294
Edição
Seção
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE