Utilização do parasitoide Trichogramma pretiosum no manejo de Spodoptera frugiperda em milho
Resumo
O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o parasitismo do Trichogramma pretiosum tendo como hospedeiro Spodopera frugiperda. O delineamento experimental foi montado em esquema fatorial 2 x 4, onde 2 (área com e sem liberação de parasitoide) e, com quatro (cultivares DKB 399, Agroceres, Bt Herculex e VT Pro) e cinco repetições. Foram realizadas oito avaliações semanais no campo, registrando-se a escala de notas de S. frugiperda em cinco plantas por parcela, que posteriormente foram encaminhadas ao laboratório e contou-se o número de lagartas (lagartas pequenas e lagartas grandes), número de tesourinhas e aranhas. Foram coletadas diariamente as posturas de S. frugiperda encontrada em todas as plantas das parcelas, sendo posteriormente levadas para sala climatizada. Não foi notada a emergência de parasitoide nas posturas coletadas. Observou-se que a escala de notas foi o único parâmetro que obteve diferença significativa com o uso do Trichogramma pretiosum, ocorrendo interação entre parasitoide e cultivares nas duas primeiras avaliações realizadas (7 DAE e 14 DAE). Notou-se que as lagartas grandes apresentaram médias superiores aos 7 DAE, sendo que o cultivares DKB 399 e Agroceres apresentaram maiores médias em ambas as área experimentais. As maiores médias de lagartas pequenas foram observadas aos 14, 21, 28 e 35 DAE nas duas áreas, e os cultivares DKB e Agroceres apresentaram as maiores médias. O parasitóide T. pretiosum mostrou-se eficiente na redução de população de S. frugiperda aos 14 DAE em função da reduzida escala de notas ocorrida nos cultivares DKB 399, Agroceres e Bt Herculex.