USO DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM FRUTOS DE BERINJELA (Solanum melongena)

Autores

  • Rubens Felippe Pastana

Resumo

A antracnose da berinjela, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é uma das principais doenças que acometem essa cultura, ocasionando elevados prejuízos aos agricultores e a comercialização do fruto no período pós-colheita. O controle desse patógeno é feito com o uso de substâncias químicas, que ocasionam a contaminação dos frutos, assim como do ambiente de cultivo, oferecendo riscos ao produtor e consumidor. Visando a obtenção de um produto fungicida isento de substâncias tóxicas, o presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de determinar o potencial da própolis no controle “in vitro” da antracnose. A atividade antifúngica da própolis foi determinada através do desenvolvimento do fungo em meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar) acrescido da referida substância em diferentes concentrações, conforme os seguintes tratamentos: 1) 0 mL/L (testemunha sem aplicação); 2) testemunha com aplicação de fungicida (Cupravit Azul BR - oxicloreto de cobre -inorgânico) na dose de 4 L/ha); 3) 4 mL de própolis/L; 4) 8 mL de própolis/L; 5) 16 mL de própolis/L e 6) 32 mL de própolis/L, sendo as dosagens de própolis diluídas em água destilada. A variável analisada foi o crescimento micelial do fungo após 48h de inoculação. A própolis na maior concentração apresentou eficiência na inibição do crescimento micelial do fungo Colletotrichum gloeosporioides, podendo ser usada como uma opção de controle em cultivos orgânicos ou em sistema de manejo integrado.

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Publicado

2014-05-05

Como Citar

Pastana, R. F. (2014). USO DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM FRUTOS DE BERINJELA (Solanum melongena). ANAIS DO ENIC, 1(5). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/2197

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS