POTENCIAL DA PRÓPOLIS NO CONTROLE “ÍN VITRO” DO FUNGO PATOGÊNICO DA BANANA

Autores

  • marcelo sousa barbosa Universidade Estadual De Mato Grosso Do Sul/Unidade Universitaria De Cassilândia

Resumo

A antracnose pode ter como agente causal o fungo Colletotrichum musae (Berk. & Curtis) Arx. A doença caracteriza-se pela formação de lesões escuras e deprimidas no fruto, sobre as quais, em condições de alta umidade, aparecem frutificações rosadas do fungo. Com o progresso da doença, as lesões aumentam de tamanho, podendo coalescer. Sabendo-se que o controle dessa doença é feito com fungicidas, o que compromete a qualidade do produto, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar o potencial da própolis “in vitro” no controle do fungo, obtendo assim um produto isento de agrotóxicos. A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada através do desenvolvimento do fungo em meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar) com a referida substância, conforme os seguintes tratamentos: 1) 0 mL/L (testemunha) (sem aplicação); 2) 0 mL/L (testemunha com aplicação de fungicida); 3) 4 mL/L de extrato de própolis; 4) 8 mL/L de extrato de própolis; 5) 16 mL/L de extrato de própolis; 6) 32 mL/L de extrato de própolis. Os tratamentos foram mantidos em BOD a 27 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, sendo avaliado nos períodos de 24, 48, 72 e 96 horas, através da medição do diâmetro da colônia (média de duas medidas diametralmente opostas). A própolis apresentou uma relação dose-dependente sobre o fungo estudado, ou seja, o crescimento micelial do fungo foi influenciado negativamente com o aumento da dose de própolis testada.

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Publicado

2014-05-06

Como Citar

barbosa, marcelo sousa. (2014). POTENCIAL DA PRÓPOLIS NO CONTROLE “ÍN VITRO” DO FUNGO PATOGÊNICO DA BANANA. ANAIS DO ENIC, 1(5). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/2155

Edição

Seção

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA