DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Sesbania virgata (CAV.) PERS. (FABACEAE) EM MODELO DE RECOMPOSIÇÃO VEGETAL ENRIQUECIDO COM BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR INOCULADO.
Resumo
O sucesso de ações de restauração ambiental em alguns casos é depende da aplicação de métodos de enriquecimento de nutrientes no solo, tecnologias adotadas para este fim estão aquelas que se utilizam de plantas associadas a bactérias fixadoras de N2 atmosférico e a fungos micorrízicos. Este trabalho tem por objetivo verificar o desenvolvimento inicial de S. virgata, implantada em modelo de recomposição vegetal com e sem a utilização de bagaço de cana de açúcar em três parcelas experimentais, controle apenas com S. virgata, uma segunda com a leguminosa e bagaço de cana de açúcar e uma terceira contendo bagaço de cana com inoculante. As leguminosas foram plantadas em parcelas já implantadas na Reserva legal da UEMS Unidade, de Dourados-MS, as quais contêm mudas de diferentes espécies arbóreas nativas. Para tanto, foram produzidas mudas de S. virgata a partir de sementes, as mudas foram mantidas em sacos de polietileno contendo uma parte substrato agrícola com uma parte de esterco bovino curado para duas partes de solo na proporção 1:1:2, após um período de 60 dias estas mudas foram transferidas para a área que foi reflorestada. O diâmetro do colo foi o parâmetro de crescimento que melhor evidenciou a parcela P2 dos demais tratamentos. A inoculação do bagaço de cana de açúcar não afetou significativamente o desenvolvimento inicial das mudas de Sesbania virgata. Os dados gerados por este trabalho podem ser úteis para o entendimento da biologia de S. virgata bem como subsidio a outros projetos de restauração em áreas degradadas.
Palavras-chave: Cobertura vegetal, Leguminosa, resíduos, nativas.