USO DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM MORANGUEIRO

Autores

  • Rubens Felippe Pastana

Resumo

A antracnose do morangueiro, causada pelo fungo Colletotrichum fragariae, é uma das principais doenças que acometem essa cultura, podendo ser limitante por reduzir drasticamente o estande e a produção. As plantas doentes evidenciam-se por murchamento e seca progressiva, ocasionando falhas nos canteiros. O controle desse patógeno é feito com o uso de substâncias químicas, que ocasionam a contaminação dos frutos, assim como do ambiente de cultivo, oferecendo riscos ao produtor e consumidor. Visando a obtenção de um produto fungicida que seja isento de substâncias tóxicas, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar o potencial da própolis no controle da antracnose. O fungo, obtido diretamente de plantas com sintomas foi transferido para meios de cultura acrescidos de própolis nas concentrações de 0, 2, 4, 8 e 16 mL/L. Essas placas foram mantidas em BOD a 25ºC, com fotoperíodo de 12h. O potencial da própolis foi determinado com base no desenvolvimento do fungo nas respectivas dosagens de própolis, nos períodos de 48,72 e 96h após o tratamento. No período de 48h observou-se que a dosagem de 16 mL/L apresentou um melhor desempenho, não diferindo significativamente do fungicida e nem dos tratamentos com as concentrações menores e grupo controle, portanto os resultados apresentados neste estudo sugerem a necessidade de novos testes com concentrações maiores de própolis para o controle do fungo Colletotrichum fragariae.

Publicado

2012-12-10

Como Citar

Pastana, R. F. (2012). USO DA PRÓPOLIS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM MORANGUEIRO. ANAIS DO ENIC, 1(4). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1891

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS