EROSÃO HÍDRICA EM SOLO CULTIVADO COM CANA DE AÇÚCAR (Saccharum officinarum L.)
Resumo
A preocupação do Brasil e no mundo devido à rapidez do processo de erosão do solo e à degradação do solo, causando perdas nas atividades econômicas e no meio ambiente, este experimento teve intuito de avaliar as perdas de solo, água e rugosidade do solo em Argissolo da região do Pantanal sul-mato-grossense cultivado com cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.). O trabalho foi realizado na área experimental da Unidade Universitária de Aquidauana - UUA/UEMS, no período compreendido entre agosto de 2011 e julho de 2012 em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distroférrico de textura arenosa. As parcelas foram instaladas em área com declividade média de 0,05 m m-1, sob sistema de preparo em sulcos a favor do declive com seis níveis de cobertura vegetal, com a aplicação de chuva simulada. Os tratamentos foram Trat. 1: cana crua sem resíduo vegetal (CC-0); Trat. 2: cana crua com 4,0 Mg ha-1 de resíduo (CC- 4); Trat. 3: cana crua com 8,0 Mg ha-1 de resíduo (CC- 8); Trat. 4: cana crua com 12,0 Mg ha-1 de resíduo (CC- 12); Trat. 5: cana crua com 16Mg ha-1 resíduo vegetal (CC- 16) Trat. 6: cana crua, com posterior queima da cultura (CQ). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Dentre os tratamentos avaliados verificou que as maiores perdas de solo foram na condição de cana crua sem cobertura do solo, enquanto as maiores perdas de água no tratamento em que foi realizada a pratica da queima dos resíduos vegetais.