CAPACIDADE PREDATÓRIA E DESENVOLVIMENTO DE Chrysoperla externa ALIMENTADA COM NINFAS DE Bemisia tabaci biótipo B, ADVINDAS DE ALGODÃO Bt E CONVENCIONAL
Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Chrysoperla externa e a capacidade predatória do 3° instar alimentada com ninfas de Bemisia tabaci biótipo B advindas de algodão Bt e convencional. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com 2 tratamentos (presas oriundas do cultivar transgênico e convencional), com 20 repetições (larvas do predador). A criação massal do predador e das presas foram mantidas em laboratório sob temperatura de 25± 1oC, UR de 70 ±10% e fotofase 12 horas. Os parâmetros avaliados foram duração (dias) das fases, viabilidade (%), peso (mg) e capacidade predatória. Os crisopídeos alimentados com presas oriundas do algodão convencional apresentaram duração de 27,86 dias em relação aos alimentados com presas do Bt com 28,57 dias. O peso das larvas de 1° instar alimentadas com presas advindas de algodão Bt 0,10 mg diferiram significativamente das alimentadas com presas oriundas de algodão convencional 0,13 mg, não sendo observada diferença nos demais estádios. As viabilidades encontradas no desenvolvimento do predador não diferiram nos dois tratamentos. A capacidade predatória não foi influênciada pela alimentação do predador. Conclui-se que a duração das fases imaturas de Chrysoperla externa, e sua capacidade predatória não foi influenciada pelas plantas hospedeirasem que as presas foram criadas. Houve uma influencia do hospedeiro convencional, na nutrição das presas resultando em um maior peso das larvas do predador no 1o instar.