ÍNDICE DE COMPLEXIDADE DE FARMACOTERAPIA DO IDOSO DEPENDENTE PARA AUTOCUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Resumo
Com o aumento do envelhecimento populacional cresce o número de idosos com doenças crônico-degenerativas que geralmente são de desenvolvimento lento e de longa duração que muitas vezes influenciam na capacidade funcional e mental do idoso, fazendo com que tome vários medicamentos por dia. Assim, este estudo objetivou estudar o índice de complexidade de farmacoterapia do idoso dependente para o autocuidado. Metodologia: estudo transversal, desenvolvido em Dourados, MS, com idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF). Utilizado questionário para os dados sociodemográficos, a Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliação da dependência para o autocuidado e o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). Resultados: foram entrevistados 302 idosos de 29 ESF e identificados 38 (12,6%) idosos com algum grau de dependência. A locomoção foi à dimensão mais comprometida. O consumo médio de medicamentos por dia pelos idosos dependentes foi 4,1 sendo o máximo de 10 medicamentos diferentes por dia. O Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) entre os 302 idosos obteve média 8,5. Ao analisar os 38 idosos com algum grau de dependência observou-se que a média do ICFT subiu para 10,3. Foi concluído que os idosos dependentes para o autocuidado possuem um esquema farmacológico mais complexo e isto evidencia o papel do enfermeiro quanto ao acompanhamento destes pacientes idosos, bem como a orientação e o trabalho conjunto com os demais profissioanis da equipe para a educação em saúde.Publicado
2015-10-27
Como Citar
Lisboa, J. R. (2015). ÍNDICE DE COMPLEXIDADE DE FARMACOTERAPIA DO IDOSO DEPENDENTE PARA AUTOCUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA. ANAIS DO ENIC, 1(4). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1677
Edição
Seção
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE