UTILIZAÇÃO DO EFEITO MACHO NO CONTROLE DA SAZONALIDADE REPRODUTIVA EM OVELHAS DE DIFERENTES RAÇAS EM ÉPOCA DE ANESTRO SAZONAL
Resumo
Para avaliar o uso do efeito macho como ferramenta de controle da sazonalidade reprodutiva em ovelhas de diferentes genótipos, 25 fêmeas ovinas adultas das raças Santa Inês (SI), Ile de France (IF) e sem raça definida (SRD) ficaram isoladas da presença do macho por um período de 60 dias. Após este período, um macho foi introduzido no grupo das fêmeas, permanecendo por 60 dias (estação de monta). O macho teve a região prepucial impregnada com uma mistura de tinta em pó e óleo comestível para a detecção de estro. Diariamente o grupo de fêmeas era observado quanto à manifestação do estro. Foram verificados efeito (P<0,05) de manifestação de estro. As ovelhas IF apresentaram menor (P<0,05) proporção de fêmeas que responderam ao efeito macho quando comparadas às fêmeas SI e SRD. O tempo médio para manifestação de estro não se diferiram (P>0,05) entre as raças. A taxa de fertilidade foi de 88,89% para SI, 17% para IF e 70% para SRD. O número de serviços necessários à concepção obtida foi de 1,11±0,12 para SI, 1,0±0,08 para IF e 1,11±0,23 para SRD. A prolificidade para SI foi de 120%, para IF de 100% e para SRD de 117%. Na época de anestro sazonal, ovelhas Ile de France não respondem aos estímulos do efeito macho, diferentemente de ovelhas Santa Inês e sem raça definida, que respondem positivamente ao efeito macho.