O SIMBOLISMO EM PEDRO KILKERRY

Autores

  • José Omar Rodrigues Medeiros UEMS

Resumo

O SIMBOLISMO EM PEDRO KILKERRY

 

José Omar Rodrigues Medeiros [1] ; UEMS; joseomarbetel@yahoo.com.br ; Letras, Linguística e Artes

Danglei de Castro Pereira[2]; UEMS; danglei@uems.br ; Letras, Linguística e Artes

 

Resumo.

O trabalho discute a poesia do baiano, Pedro Kilkerry, no contexto da produção simbolista no Brasil. Daremos importância a forma inusitada com que Kilkerry lida com aspectos temáticos em seus textos. Tomaremos como corpus específico da pesquisa o livro Câmara Ardente (1899). A ideia central é valorizar a poesia do poeta e discutir seu enquadramento à heterogeneidade de produções no Simbolismo brasileiro. Acreditamos ser pertinente discutir aspectos estéticos da poética de Kilkerry com vistas a compreendê-lo como poeta simbolista e, para isso, compreendemos o Simbolismo como uma tendência literária que aprofundou e radicalizou os ideais românticos ao produzir uma nova projeção sensitiva. Nas palavras de Campos (1964) a poesia de Kilkerry beira o exótico ao provocar uma nova associação de imagens advindas da mistura de matizes e sentidos contraditórios, porém dialoga tensivamente com a tradição passadista configurando um estilo próprio a sua poesia.

Palavras-chave: Poesia brasileira, revisão do cânone, erotismo na literatura.

 

INTRODUÇÃO

É comum encontrarmos referências as obras e autores do Simbolismo brasileiro e percebermos poucas referências a poesia de Pedro Kilkerry. A ausência de trabalhos científicos de maior fôlego e a aparente marginalidade do poeta baiano em muito se deve ao destaque dado a poesia de Cruz e Souza, Alphonsus de Guimarães entre outros poetas representativos deste movimento literário no Brasil. As referências sobre a poesia de Kilkerry, quase sempre, apontam para a presença do erotismo e de uma poesia altamente cromática e sensitiva, características relevantes dentro da tradição Simbolista, e que procuraremos investigar em nosso objeto de estudo.

O principal objetivo da pesquisa é discutir a diversidade da poesia simbolista de Pedro Kilkerry, dentro dos limites do Simbolismo brasileiro.

 

MATERIAL E MÉTODO

O trabalho pretende apresentar aspectos relevantes da poesia de Kilkerry como o erotismo e o cromatismo e, com isso, discutir a obra de um poeta em muito esquecido pela crítica literária. Ao revisitar obras de poetas pouco estudados dentro da diversidade poética brasileira, contribuímos para a revitalização dos limites canônicos na tradição ao apresentamos autores e obras que apresentam relevância estética dentro desta diversidade, mas que acabam esquecidos por grande parte dos estudos acadêmicos. A hipótese central da pesquisa é a de que a qualidade estética dos textos de Kilkerry garante ao poeta um lugar de destaque dentro da poesia Simbolista brasileira.

Selecionamos como corpus da pesquisa o livro Revisão de Pedro Kilkerry (1964). Destes textos discutiremos os recursos poéticos do Simbolismo em Kilkerry e como este poeta lida com o erotismo e o cromatismo em sua poesia. Essa postura entra em consonância com a preocupação de revisão e discussão constante do cânone literário nacional com vistas a ampliar os horizontes da crítica literária no Brasil e, consequentemente, valorizar a diversidade de produções literárias nacionais como expressões da heterogeneidade da cultura brasileira.

Compreender o cânone literário nacional como heterogêneo e diversificado é uma necessidade que implica, por um lado, na constante discussão dos valores cristalizados pela crítica literária nacional e, por outro, na inclusão de novas perspectivas de análise como forma de valorizar a tradição literária brasileira como rica e diversificada.

A abordagem da poesia de Pedro Kilkerry, em nosso ponto de vista, garante a possibilidade de verificar a diversidade de obras na tradição literária brasileira, fato importante para o amadurecimento da discussão sobre a formação do cânone literário e, mais especificamente, o mapeamento de poetas esquecidos ou marginalizados no contexto Simbolista no Brasil. Neste trabalho verificaremos como o poeta baiano utiliza recursos simbolistas na construção de sua poesia. A discussão aponta para a utilização do erotismo e da sensualidade como fatores construtores de uma poesia simbolista singular.

Partimos da ideia de que Kilkerry utiliza o cromatismo como fonte para uma poesia altamente sensual, mas que não chega ao obsceno; antes a reflexões ontológicas.

Os "decadentes" – como eram jocosamente chamados os poetas simbolistas – ultizaram o som e a sugestão como fontes para uma peosia sensitiva e racional. O resultado é uma reforma estética que foge ao mimetismo realista rumo ao subjetivo e a sugestão. As aliterações, assonâncias, sinestesias, sinalefas e diastoles criaram uma ampliação dos sentidos imediatos da metáfora rumo ao símbolo construídos por um elevado trabalho estético são importantes caracterísicas[3] simbolistas.

Os valores estéticos e a rebeldia temática que fogem a uma referencialidade imediata são marcas importantes para o simbolista. O erotismo, neste sentido, surge via sugestão, fato importante para a presença de aspectos humanos na poesia simbolista. É por este prisma que abordaremos a inusitada poesia simbolista de Pedro Kilkerry.

 

RESULTADOS/ DISCUSSÃO

Pedro Militão Kuilkuery nasceu em Salvador/BA, em 10 de março de 1885, mas batizado em 05/01/1886, na Paróquia de Nossa Senhora da Penha. Filho de João Francisco Kilkerry e Salustiana do Sacramento Lima. Teve dois irmãos: João Francisco Kilkerry, o mais velho, e Maria da Purificação Kilkerry (Menininha). Descendia, pelo lado paterno, de irlandeses e a mãe era uma mestiça baiana. Corrigiu a grafia do sobrenome paterno para “Kilkerry”, correção adotada por toda a família.

Pedro Kilkerry, não chegou a publicar nenhum livro durante sua vida. O poeta perambula pelas ruas de salvador vivendo na boemia e na pobreza, porém colaborou em alguns periódicos com Os Anais e Cruzada. Redescoberto pela vanguarda concretista via publicação do estudo crítico Revisão de Pedro Kilkerry em 1964 adquire alguma notoriedade. Passados quase sessenta anos da publicação do estudo dos irmãos Campos sua obra continua desconhecida pelo grande publico e, em muito, ignorada pela crítica especializada.

O Simbolismo surge não apenas como uma estética literária (poesia, especificamente), mas fixa raízes profundas na pintura e na reorganização da tradição social. Amplamente plástica e descritiva os valores ideológicos e existenciais da burguesia do final do século XIX são questionados por uma visão critica dos padrões sociais. A adoção de temas marginais em Verlaine e o questionamento da moral burguesa em Rimbaud, bem como as experiências estéticas em Mallarmé são exemplos do percurso crítico adotado pela literatura simbolista. Nesta nova perspectiva estética, o artista experimenta, à maneira dos românticos, um profundo mal-estar face à cultura e a realidade. O resultado é o mergulho no irracional, fugindo, muitas vezes, do aspecto realístico advindo da poética realista via expressão burguesa de mundo. O simbolismo descobre nesse mergulho um universo estranho de associações de ideias e sugestões de significados ocultos. A utilização de imagens etéreas, brumosas e multifacetadas indica um novo espaço a ser retratado.

As obras simbolistas vão além da subjetividade romântica. Seus autores descem até os limites do subconsciente e mesmo do inconsciente fato que explica o caráter ilógico ou o clima de delírio de grande parte de seus poemas, criam-se novas imagens, novas metáforas e símbolos. É neste contexto de inovações que encontramos a poesia de Kilkerry. O erótico, neste sentido, é compreendido como recurso de estilo na medida em que foca a sexualidade e o sensualismo para produzir uma projeção sensitiva. Nas palavras de Campos (1964) o erótico em Kilkerry beira o exótico ao provocar uma nova associação de imagens advindas da mistura de matizes e sentidos contraditórios.

 

Na verdade, mais do que o exotismo de uma personalidade invulgar, Kilkerry traz para o Simbolismo brasileiro um sentido de pesquisa que lhe era, até então, estranho, e uma concepção nova, moderníssima, da poesia como síntese, como condensação; poesia sem redundâncias, de audaciosas crispações metafóricas e, ao mesmo tempo, de uma extraordinária funcionalidade verbal, numa época em que o ornamental predominava e os adjetivos vinham de cambulhada, num borbotão sonoro-sentimental que ameaçava deteriorar os melhores poemas. (CAMPOS, 1964, p. 11)

 

O uso do erótico e das diferentes matizes: vermelho, cobre, oposição branca e preta, amarela indicam uma fusão entre sentidos sugeridos nos versos e as representações miméticas interiorizadas pelo poeta em seu percurso criativo. Na discussão dos poemas selecionados exploraremos a presença de matizes cromáticas e do erotismo como recursos estéticos da poesia de Kilkerry. A ideia é verificar como o poeta usa o cromático e o erótico para construir suas imagens e sugestões poéticas. Entendemos que este recurso é uma das formas do poeta lidar com uma nova forma de construção do poético e, em alguns casos, aproximar a poesia à pintura[4].

A poesia de Kilkerry oscila entre as convenções simbolistas e um sentido profundo de incompreensão do homem face ao mundo. Nas palavras de Campos (1964) o poeta apresenta um caráter visual em seus versos mesclado à ideia de fragmentação do mundo ao fim do século XIX, um sujeito humano em constante questionamento.

O poema “Isnabel” possui quatro quartetos em versos alexandrinos. Além de destacar o amor a uma mulher “Isnabel”. O eu-lírico sonha com seu amor (sentimento) comparando-o como o desabrochar de um jardim exuberante de beleza. A vida prorrompendo em planos (sonhos), o luar indica que a noite está passando e ainda não experimentou a mágoa ou a dor, pois está no início da primavera (desabrochar). Uma alegria feita com risos de forma contínua e monótona. É a isso que ele compara esse amor. Neste poema o eu-lírico idealiza um espaço de pureza contraposto ironicamente à imagem do sonho “Fosse este amor vergel desabrochando em sonhos”.

A compreensão da imperfeição do eu-lírico impede o contato entre os objetos de desejo fato que impulsiona o aspecto carnal específico em direção ao mundo onírico. A sobreposição de imagens insólitas e a presença do sonho contribui para a diluição do real imediato, levando ao delírio. Nesse poema o amor vem amalgamado ao sentido fálico e erótico, apenas sugerido no poema. A referência a uma pureza inata à figura feminina contrasta com o pecado projetado pelo desejo carnal do eu-lírico. É da constatação da dualidade pureza versus impureza que a metáfora sexualizada contida no verso “Do palácio do Beijo a porta rosicler” evidencia a necessidade de purgação do eu-lírico diante do corpo feminino, metaforizado na imagem do “palácio do beijo”. A alusão à “porta rosicler”, faz sonhar, viver, mas ao mesmo tempo evoca o sofrimento e a cegueira.

O poema simbolicamente evoca o copo feminino e apresenta o dilema do eu-lirico dada a iminência de contaminação deste espaço por sentimentos impuros. A impossibilidade de um amor puro “vergel” nos olhos do eu-lírico revela a depreciação da pureza lírico-amorosa pela contaminação mundana. Ao descrever a paixão e desenvolver um processo reflexivo sobre o desejo despertado na alma do eu-lírico o poema desenvolve um percurso que desemboca na intimidade, na qual o palácio (corpo dela) pode ser contaminado pelo contato com um eu-lírico impuro. O beijo à porta de entrada (porta rosicler) funciona como ponto de parada e, ao mesmo tempo, denuncia a erotização do corpo feminino que, pela inocência, causa o sofrimento do eu-lírico.

A tensão dramática retirada desta constatação, terceira quadra, demonstra como o eu-lírico expõe a necessidade da conservação da pureza à musa descrita no poema. É por conta desta condição de proximidade que o eu-lírico condena o desejo por ele tematizado, uma vez que impuro e contaminado. A recomendação, quase aflitiva da conservação da pureza “Conserva a candidez do arminho”, evoca ironicamente um passado de pureza e condena o sujeito-poético ao isolamento “eterno”.

Podemos dizer, então, após os comentários sobre o poema “Isnabel” que o erótico funciona como complemento da imperfeição humana na poesia em discussão. A compreensão do aspecto pernóstico que acompanha a visão do eu-lírico diante da musa conduz a impossibilidade de compreensão de um sentido pleno de pureza. A presença da reflexão ontológica, marca primordial do Simbolismo em Pedro Kilkerry, aparece amalgamada a necessidade de purificação do eu-lírico.

No poema “Não sei a causa” a reflexão ontológica aparece como perfil temático mais definido. O poema apresenta uma reflexão sobre estado negativo vivido pelo eu-lírico face ao mundo e as impossibilidades de decodificação harmônica da existência humana. O sujeito-poético, no entanto, não apresenta uma solução para o conflito ontológico, apenas uma sequência de imagens que prolongam o sentido de desesperança presente no seio temático do poema. A desesperança vem alinhada a uma constatação de imperfeição humana verificada na alusão ao pecado individual do eu-lírico. É uma atitude contemplativa que na medida em que evoca ao final do poema a imagem de um anjo que lança “asas a minha dor” aponta para uma leitura dogmática que ameniza o sofrimento do eu-lírico no poema.

A contraposição entre o “negro” e a evocação de “nevoas” que ofuscam a visão do eu-lírico provocam a percepção do insólito das ações humanas, metaforizadas em uma espécie de “mal secreto” que assola o eu-lírico e o impede de uma existência tranquila e equilibrada. O eu-lírico parece não saber a causa de seu sofrimento, mas compreende este mal como algo interiorizado no “vaso de marmor preto” do qual bebe “O vinho negro” de uma “dor” individualizada. O eu-lírico assume, então, sua condição de imperfeição, tônica temática no poema.

A alusão dogmática de uma “alta doçura de teu amor” vem organizada pelo jogo cromático que evoca imagens insólitas em um espaço também caótico. É dessa profusão de imagens e tons (negro, claro e vermelho) que surgem as sensações evocadas no poema. A perspectiva imagética e a utilização de matizes cromáticos criam no poema em discussão um traço inovador que não permite ao leitor a percepção do objeto concreto apresentado.

Compreendemos a necessidade de ampliar o estudo sobre a poesia de Pedro Kiklerry como forma de contribuirmos para a fortuna crítica do poeta. Fica, no entanto, a percepção que o erótico e o cromático em Kilkerry é instrumento de sublimação das questões humanas em sua poesia.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O trabalho elaborado em torno da poesia e pessoa de Pedro Kilkerry, poeta simbolista, mostrou a relevância de sua poesia e, ao apontar o erotismo e o cromatismo discutiu a obra de um poeta basicamente desconhecido pela crítica literária. Acreditamos que estudar obras de poetas como Pedro Kilkerry contribui para a revitalização dos limites do cânone dentro da tradição poética brasileira e, isso, permite apresentar autores e obras que têm importância estética nesta diversidade, mas que ficam, muitas vezes, esquecidos.

Revendo a caminhada acadêmica acreditamos ser importante o estudo de poetas marginais, pois além de permitir inusitadas descobertas contribui muito para a formação crítica do estudante de Letras.

 

 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Programa institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UEMS e ao CNPq que forneceram o financiamento para esta pesquisa, sem o qual sua realização ficaria comprometida.

 

REFERÊNCIAS

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BAUDELAIRE, C. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. Organizador e tradução de Teixeira Coelho. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1997.

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CAMPOS, H. A arte no horizonte do provável. São Paulo. Perspectiva, 1990.

CAMPOS, H. Revisão de Pedro Kilkerry. São Paulo. Invenção, 1964.

CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 2000. v. II.

CANDIDO, A.. A Educação pela Noite e Outros Ensaios. São Paulo: Ática, 2000.

DURIGAN, A. J. Erotismo e Literatura. São Paulo: Ática, 1989.

GOMES, A. C. O simbolismo. São Paulo: Ática, 1994.

MARETTO, F. M. (Org.) Caminhos do decadentismo francês. São Paulo: Perspectiva, 1989.

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TELLES, G. M. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1992.

TREVISSAN, J. S. Devassos no paraíso. São Paulo: Record, 2000.

 

 


[1] Bolsista UEMS/CNPq

[2] Orientador

[3] Conforme GOMES (1994) são características importantes para o Simbolismo: a) Subjetivismo: - Os simbolistas terão maior interesse pelo particular e individual do que pela visão mais geral. A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse, e sim está focalizada sob o ponto de vista de um único indivíduo. Dessa forma, é uma poesia que se opõe à poética parnasiana e se reaproxima da estética romântica, porém mais do que voltar-se para o coração, os simbolistas procuram o mais profundo do "eu", buscam o inconsciente, o sonho; b) Musicalidade: - A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista, segundo o ensinamento de um dos mestres do simbolismo francês, Paul Verlaine, que em seu poema "Art Poétique", afirma: "De la musique avant toute chose..." ("A música antes de mais nada..."). Para conseguir aproximação da poesia com a música, os simbolistas lançaram mão de alguns recursos, como por exemplo aliteração, que consiste na repetição sistemática de um mesmo fonema consonantal, e a assonância, caracterizada pela repetição de fonemas vocálicos; c) Transcendentalismo: - Um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear objetivamente os elementos da realidade enfatizando com isso, no imaginário e na fantasia. Para interpretar a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago, o indefinido ou impreciso. O fato de preferirem as palavras névoa, neblina, e palavras do genêro, transmite a idéia de uma obsessão pelo branco.

[4] Ressaltamos, porém, que a relação entre poesia e pintura não é o objeto específico do trabalho; antes procuraremos viabilizar algumas considerações por trata-se de um poeta simbolista que lida imageticamente com o discurso

Biografia do Autor

José Omar Rodrigues Medeiros, UEMS

Acadêmico do segundo ano do curso de Letras/Campo Grande

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Publicado

2015-10-21

Como Citar

Medeiros, J. O. R. (2015). O SIMBOLISMO EM PEDRO KILKERRY. ANAIS DO ENIC, 1(3). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1550

Edição

Seção

LINGUÍSTICA LETRAS E ARTES