AVALIAÇÃO DO POTENCIAL GENOTÓXICO E/OU ANTIGENOTÓXICO DE EXTRATOS OBTIDOS DE Ocotea lancifolia

Autores

  • Tiago Felipe Senes Lopes Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Zaira Rosa Guterres Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Resumo

Ocotea lancifolia é uma planta da família Lauraceae, conhecida popularmente como canela-pilosa. É utilizada pela medicina popular como antiparasitária, anti-reumática, contra abscessos e depurativa. Extratos das folhas desta planta apresentaram atividade in vitro contra a forma promastigota da Leishmania e do Trypanosama cruzi. Em estudo fitoquímico das folhas de O. lancifolia, foram obtidos diversas classes de metabólitos secundários os quais têm apresentado importantes atividades biológicas. Em face das atividades descritas, o presente trabalho avaliou o possível efeito genotóxico da fração aquosa (FAQ) obtida das cascas e  genotoxicidade e/ou antigenotoxicidade de extratos hidrometanólicos (EHMO) obtidos de folhas de O. lancifolia, utilizando-se o teste para detecção de mutação e recombinação somática (Somatic Mutation And Recombination Test - SMART) em células de asas de Drosophila melanogaster. O SMART foi realizado por meio de dois cruzamentos experimentais: [1] o cruzamento padrão - ST (do inglês “standard”), e [2] o de alta bioativação metabólica – HB (do inglês “high bioactivation”). Larvas de 3º estádio de desenvolvimento, resultantes deste cruzamento, foram tratadas cronicamente com diferentes concentrações do EHMO (0,62; 1,25 e 2,5 mg/mL) e da FAQ (0,62; 1,25 e 2,5 mg/mL). Como controle negativo, utilizou-se o solvente (1% tween-80, 3% etanol e água) e como controle positivo cloridrato de doxorrubicina (DXR), na concentração de 0,125 mg/mL. Como os resultados indicaram que nenhum dos tratamentos foi genotóxicos, o EHMO foi associado ao Cloridrato de Doxorrubicina - 0,125 mg/mL (DXR), o qual apresentou atividade antigenotóxica inibindo a  frequencia de manchas mutantes quando comparados ao controle positivo (DXR).

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Publicado

2015-10-21

Como Citar

Senes Lopes, T. F., & Guterres, Z. R. (2015). AVALIAÇÃO DO POTENCIAL GENOTÓXICO E/OU ANTIGENOTÓXICO DE EXTRATOS OBTIDOS DE Ocotea lancifolia. ANAIS DO ENIC, 1(3). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1434

Edição

Seção

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE