O cânone literário nacional: a recepção de Maria Ângela Alvim
Resumo
A presente investigação aborda a recepção crítica da poeta mineira Maria Ângela Alvim no contexto da publicação de Superfícies, em 1950. Ao mesmo tempo, comentamos aspectos relevantes em sua produção lírica com a intenção de explicitar elementos estéticos próprios ao seu fazer poético. Nossa preocupação central foi discutir a poética enigmática de Maria Ângela em sua relação com valores estéticos de seu tempo e, nesse percurso, algumas particularidades de sua obra. Ao abordarmos a recepção crítica de Alvim fizemos um estudo, enquanto pesquisa bibliográfica, na base de dados do sistema Qualis CAPES, dando especial atenção aos textos de diversas revistas eletrônicas que citam ou mencionam a obra da poeta. Dada a situação de silêncio crítico sobre a poesia de Alvim, procedemos a um breve estudo sobre alguns dos poemas de Superfícies, primeiro livro da autora, com a intenção de apresentar sua poesia ao leitor. Delineia-se a partir desta apresentação, objeto primeiro da pesquisa aqui desenvolvida, uma nova fase de trabalho que abordará a poesia da autora mineira dentro dos limites do Modernismo. Feitas as pesquisas iniciais sobre a recepção crítica e a apresentação da poeta via discussão de poemas como “De tudo me afastei, por não querença”, “Inteira me deixo aqui”, “Há espigas adolescentes na madrugada”, “A noite voraz sugou o sono de meus olhos,” entre outros poemas, ficou evidente a qualidade estética dos textos produzidos pela autora; o que justifica a recepção positiva de Superfícies feita, no ato de sua publicação, em 1950, pelo poeta Carlos Drummond de Andrade. Palavras-chave: revisão do cânone, poesia modernista, historiografiaDownloads
Publicado
2015-10-16
Como Citar
Akemi Diniz Tanji, I., & Castro Pereira, D. (2015). O cânone literário nacional: a recepção de Maria Ângela Alvim. ANAIS DO ENIC, 1(2). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1187
Edição
Seção
LINGUÍSTICA LETRAS E ARTES