ANÁLISE DOS CONECTORES CONSECUTIVO-CAUSAIS NAS TRADUÇÕES PORTUGUÊS-ESPANHOL FEITAS POR APRENDENTES BRASILEIROS
Resumo
Os estudantes brasileiros que iniciam seus estudos sobre o E/LE (Espanhol como Língua Estrangeira) constatam as semelhanças entre este idioma e o Português, supondo a existência de uma facilidade em seu aprendizado, que nem sempre se confirma. Essa proximidade lingüística nos levou a analisar o uso dos conectores consecutivo-causais em traduções português-espanhol feitas por aprendentes brasileiros universitários do nível intermédio-avançado (4º ano do Curso de Letras e último estágio formal de aprendizagem da referida LE). Realizamos uma pesquisa sincrônica, longitudinal e seccional, baseada no modelo de investigação da Análise de Erros descrita por Santos Gargallo (1994) e cujo corpus foi constituído por uma amostragem representativa da interlíngua (IL) dos estudantes. Para levar a cabo nosso intento, nos embasamos nos trabalhos de pesquisadores como Duarte (1999), Briones (2001), Fanjul (2002), Martí (2003) e Manfio (2007). Verificamos que os aprendentes optam pelo uso dos conectores consecutivo- causais que apareciam nos textos originais e que são semelhantes aos de sua Língua Materna (LM), tais como pues e porque, ainda que haja uma variedade de conectivos que podem exercer essa função na Língua-alvo, conforme apontado por Martí (2003). Consideramos que essa tendência é uma estratégia de aquisição/aprendizagem do novo idioma e permite que os aprendentes não cometam muitos erros, pois não se arriscam a utilizar formas que não sejam conhecidas por eles em ambas as línguas. Palavras-chave: Aquisição/aprendizagem de línguas; Língua Espanhola; Conectores consecutivo-causais.Downloads
Publicado
2015-10-14
Como Citar
Paniagua Piris, R., & Manfio, A. K. (2015). ANÁLISE DOS CONECTORES CONSECUTIVO-CAUSAIS NAS TRADUÇÕES PORTUGUÊS-ESPANHOL FEITAS POR APRENDENTES BRASILEIROS. ANAIS DO ENIC, 1(1). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1115
Edição
Seção
LINGUÍSTICA LETRAS E ARTES