TY - JOUR AU - Franco, Alex Quaresma AU - Silva, Herbert Lizardo Germano da AU - Lavorski Junior, João Maria PY - 2019/11/27 Y2 - 2024/03/29 TI - REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO SOBRE A callishene fasciculata Mart. (CARVOEIRO) NOS BIOMAS CERRADO/PANTANAL JF - ANAIS DO EGRAD JA - GRAD VL - 6 IS - 9 SE - ENGENHARIAS DO - UR - https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/6016 SP - AB - <span class="fontstyle0">Todos os anos, novas pesquisas sobre o potencial vegetal e arbóreo brasileiro são lançadas. Tais<br />pesquisas podem variar conforme a sua região de origem, devido à diferença de objetivos e<br />interesses regionais implicados para a espécie de estudo e para a flora da região, porém o objetivo<br />comum a todas essas pesquisas é coletar informações, experimentar hipóteses, e assim, aumentar o<br />conhecimento sobre o potencial econômico, social e ambiental das árvores para com a sociedade<br />brasileira. Não obstante, o cerrado e o pantanal são biomas brasileiros únicos, que necessitam de<br />estudos que descrevam melhor seus componentes arbóreos e suas relações fenológicas, a fim de que<br />tais biomas não sofram perca de valores por negligência. O objetivo deste trabalho foi reunir<br />informações sobre a descrição, fenologia e principais usos madeireiros e não madeireiros da espécie<br />do cerrado-pantanal Carvoeiro, cujo nome científico é </span><span class="fontstyle2">Callisthene fasciculata </span><span class="fontstyle0">Mart. Utilizando de<br />artigos e periódicos científicos existentes para tal. Como resultado, os materiais consultados a<br />descreveram possuindo porte arbóreo-arbustivo podendo facilmente ultrapassar os 15 metros de<br />altura. Distribuindo-se amplamente pelos biomas: cerrado e pantanal, neste último, apresentando<br />comportamento monodominante em relação às demais espécies. O carvão branco, assim<br />popularmente conhecido, possui folhas simples, de 4 a 6 pares de folhas por ramo e diminutas flores<br />amarelas com uma única pétala, seu florescimento coincide com o início do período chuvoso na<br />região (outubro a novembro) propiciam elevada beleza às áreas não alagáveis do pantanal, devido<br />ao seu comportamento dominante. Seus frutos são do tipo capsula, possuindo deiscência natural.<br />Seu tronco possui densidade média elevada (0,76 g cm</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 7pt;">-3</span><span class="fontstyle0">), boa resistência à compressão paralela e<br />elevada dureza, o que permite que a espécie seja empregada para a confecção de vigas, postes, e<br />estruturas internas e externas, apresentando elevada durabilidade por resistir ao contato direto com o<br />solo. Muito se fala sobre os usos que as populações típicas das áreas de ocorrência dessa espécie<br />empregam para seus produtos. Sua madeira é bastante empregada para a produção de energia na<br />forma de lenha ou carvão. A espécie apresenta ainda propriedades medicinais, e sua casca e folha<br />vem sendo utilizadas para a preparação em infusões ou decocções na medicina etno-botânica, onde<br />são ingeridas com o objetivo de mitigar os efeitos de problemas gastro intestinais, renais, de<br />hepatite e anemia. Devido sua importância e potencial uso de seus produtos, e em função da<br />reduzida quantidade de informações já coletadas sobre o Carvoeiro, faz-se necessário uma maior<br />quantidade de pesquisas e estudos sobre a espécie, buscando levantar informações sobre suas<br />características e relação com os biomas: cerrado e pantanal.</span> ER -